quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Nem tudo o que brilha é ouro...

Pois sim...  É claro que os EUA, nem sabiam, nem nada tiveram a ver com a decisão da Arábia Saudita... :)


McCain: "Debemos agradecer a los sauditas la bajada del precio del petróleo"

El senador John McCain afirmó que la actual bajada de los precios del petróleo no se debe a las acciones de la Administración de Barack Obama, sino a las autoridades sauditas, por lo que los estadounidenses deberían estarles agradecidos.

"Debemos estar agradeciendo a los sauditas, que han permitido que el precio de un barril de petróleo baje hasta el punto en el que está afectando a la economía rusa", dijo McCain en una entrevista con la cadena CNN.

Así, el político descartó que la Administración de EE.UU. y sus acciones, incluida la producción de petróleo de esquisto en el país, causen la disminución de los precios del crudo a nivel mundial.

El mes pasado, los países de la OPEP decidieron no reducir la producción de petróleo, decisión promovida ante todo por Arabia Saudita, argumentando que el precio tiene que estar regulado por el mercado. Desde entonces, el precio del barril no ha dejado de caer drásticamente.

Fonte: REUTERS/Joshua Roberts

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

2016 é o ano do “crash” nas bolsas, avisa o “Dr. Doom” Nouriel Roubini

Nouriel Roubini, o mediático economista que previu a crise financeira global, diz que os mercados estão a formar uma "bolha" que irá rebentar não em 2015 mas no ano seguinte, em 2016. É o "Dr. Doom".



O mediático Nouriel Roubini é conhecido por "Dr. Doom", pelas suas habituais previsões cataclísmicas. Em 2006, acertou.




As bolsas europeias estão perto dos níveis mais elevados dos últimos sete anos e, nos EUA, Wall Street passou quase todo o ano de 2014 a renovar máximos históricos consecutivos.
Um dos economistas norte-americanos mais mediáticos, Nouriel Roubini, diz que está a formar-se a “mãe de todas das bolhas” nos mercados e que o colapso – que deverá acontecer, acredita, em 2016 – será tremendo.

Nouriel Roubini é conhecido por “Dr. Doom” pelas suas previsões habitualmente cataclísmicas para os mercados. A sua reputação cresceu, contudo, quando o economista alertou numa conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2006, que o mercado imobiliário nos EUA iria colapsar e que o país iria cair numa grave recessão que causaria ondas de choque em todo o mundo.
Foi, na altura, ridicularizado por quase todos, mas a crise financeira de 2008 desenrolou-se de forma muito semelhante ao que tinha previsto.

Agora, o economista e professor da New York University (NYU) diz numa entrevista à Yahoo Finance que a “mãe de todas as bolhas nos preços dos ativos já começou” e que poderá ser mais grave do que aquela que antecedeu a crise financeira de 2008. E atira uma data para o colapso das bolsas: 2016.
Em que fase da “bolha” estamos? “Estamos mais ou menos no meio”, diz Roubini. “No próximo ano (2015) teremos crescimento económico e dinheiro barato, pelo que esta ‘espuma’ que vemos nos mercados ainda deverá continuar”.
O economista refere-se à “espuma” como uma indicação de que os mercados estão a formar bolhas, alimentadas pela inflação baixa que existe nas economias desenvolvidas e pela política monetária agressiva dos bancos centrais, no sentido de comprimir as taxas de juro para mínimos históricos e injetar liquidez no mercado monetário.

O economista está particularmente preocupado com o mercado norte-americano, onde a bolsa sobe quase 40% no último ano, mas prevê um colapso que iria necessariamente alastrar-se aos outros ativos e regiões. As bolsas europeias também estão em máximos de vários anos, muito devido à expectativa de mais medidas de estímulo monetário por parte do Banco Central Europeu.

Os preços de vários ativos, desde as obrigações às ações, estão “demasiado esticados“, diz Nouriel Roubini. Em especial, as ações ligadas às redes sociais e Internet preocupam o economista.
A certa altura, que o “Dr. Doom” diz que não será para já mas em 2016, os mercados vão ajustar-se muito rapidamente. “Eventualmente, todas as bolhas rebentam”, avisa Roubini.

O mercado imobiliário nos EUA não está em “bolha”, desta vez, mas há muitos países onde isso está a acontecer.
Entre os países que, na opinião de Roubini, têm bolhas no imobiliário estão o Canadá, o Reino Unido, a Suécia, a Suíça e também em Hong Kong e Singapura.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Entrevista do Prof. Dr. Pedro Arroja no qual alerta para os sinais de falência do sistema financeiro

Entrevista interessante do Prof. Dr. Pedro Arroja no qual alerta para os sinais de falência do sistema financeiro e bancário, cuja próxima "vítima" será o BCP.

De salientar a sua análise do Passado e do Presente sobre a realidade portuguesa e nacional da realidade europeia.

Para ver clique aqui -> ENTREVISTA

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Afinal, o que é a legionella?

O número de pessoas infetadas com a bactéria da legionella continua a aumentar.
Mas afinal o que é? Quais sintomas apresenta? Como se propaga?
Nós respondemos-lhe às perguntas.

Mas afinal o que é a legionella?
Conhecida também pela doença dos legionários, a legionella é uma bactéria que vive em ambientes aquáticos: lagos, rios, tanques ou águas termais. Mas não só. Também se encontra nos sistemas artificiais de abastecimento e na rede de distribuição de água, no sistema do ar condicionado, em humidificadores e em qualquer lugar que tenha águas paradas.

Francisco George disse que é preferível optar por banho sem duche e que deve ser evitada a "grande pressão" das torneiras. “A cabeça do duche pode ser submersa numa solução de água com lixívia, desde que tenha o odor próprio da lixívia", acrescentou o diretor da Direção-Geral da Saúde.

Quais são os sintomas?
Os sintomas confundem-se com os de uma pneumonia: tosse, febres altas e dificuldade em respirar.

Como se transmite?
Tal como explicou Francisco George, “esta infeção só se transmite de uma forma especialmente bizarra, só respirando a água pelas gotículas, pelos aerossóis”.
Por esta razão, as pessoas não devem “ter receio de beber água”, assegurando que a mesma pode ser utilizada para cozinhar e para beber.
A doença também não se transmite de pessoa para pessoa, como uma gripe.

Quais são os grupos de risco?
As pessoas que se tornam mais vulneráveis a esta bactéria têm normalmente mais de 50 anos. Mas não é tudo. Potenciais vítimas desta infeção são também as pessoas que fumam, que padecem de doenças respiratórias, que tenham uma imunidade debilitada ou que estejam a realizar tratamentos de quimioterapia.

Como se trata?
Nos casos menos graves através de antibióticos. Se se tratar de casos mais graves será necessário internamento hospitalar.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/303485/afinal-o-que-e-a-legionella

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Como cozinhar arroz com 80% menos combustível!

A maioria dos preppers armazena uma grande  quantidade alimentos secos, incluindo o arroz.
Mas um problema com o arroz, é que ele requer uma quantidade substancial de energia combustível (calor) para cozinhar, isto é, ferver  em lume brando  para amolecer os grãos.

Num cenário SHTF, não é só o nosso armazenamento de alimentos,  um recurso muito valioso, mas também as nossas fontes de energia (combustível).

A boa notícia é existe uma maneira de cozinhar o arroz com apenas uma fração da energia combustível necessária, em comparação com os métodos convencionais de cozinha.

Como cozinhar arroz com uma garrafa termos:
 1. Aquecer uma quantidade de água a ferver  (6 chavenas de agua, +/- 1,4 litros)
2. Adicionar a água a ferver para uma garrafa termos (com isolamente térmico de alta qualidade)
3. Adicionar o arroz (1/4 de chavena de arroz)
4. Fechar garrafa termos e aguardar várias horas (+/- 5 horas)

A única energia combustível consumida é a necessária para ferver  a pequena panela de água que utilizou.
É apenas isso, assim que a agua ferver, desligue o fogão (ou o que estiver a usar).
   
A quantidade de arroz usada foi sempre de 1/4 de chavena de arroz.
No melhor cenário, em que o arroz ficou bem cozinhado, foram usadas 6 chávenas de água a ferver  na garrafa térmica.

Quando foi feita a primeira experiencia, só se colocou 1 chávena  de água a ferver, mas foi verificado que não havia energia (calor) suficiente para fazer o trabalho (após muitas horas, o arroz estava parcialmente cozido, mas ainda estava muito duro).
Em seguida, encheu-se a garrafa térmica com água a ferver e acrescentou-se 1/4 chávena de arroz.
Após 5 horas foi verificado  que o arroz estava bem cozinhado.

Apesar de ser muito difícil determinar a fórmula perfeita (que irá sempre variar dependendo da quantidade, da qualidade e do tipo de arroz a  cozinhar), o conceito está provado. Funciona!
Faça os seus proprios testes, e poderá determinar qual a melhor formula para o tipo de termos e arroz que usa.

Bem, a ressalva óbvia é que terá que planear com muita antecedência  que vai cozinhar o arroz,  o que não é o ideal...
Mas se estiver num cenário SHTF e a tentar conservar o seu combustível, então com este método irá  economizar muito, eliminando o tempo e  energia necessária para ferver até o arroz ficar bem cozinhado.

É MUITO importante que use uma garrafa térmica de qualidade, com parede dupla e  isolamento a  vácuo - que irá manter  o calor por um longo período de tempo.
Uma garrafa térmica barata não irá funcionar.

Foi usada uma garrafa termos com boca larga (mais fácil para alimentos) e que leva a água suficiente (cerca de 1,4 litros) para actuar como um reservatório de calor de longa duração.

Algo como este, por exemplo:
Thermos 48-Ounce Wide Mouth Stainless-Steel Bottle


Faça as suas experiencias e testes, e deixe aqui o seu somentário e resultados.


Fonte: traduzido e adaptado de modernsurvivalblog.com

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Como fazer uma “Horta da Vitória” (Victory Garden)


A “Horta da Vitória” não é um novo fenómeno, tendo surgido durante a 1ª Guerra Mundial, particularmente nos Estados Unidos.
Tratava-se de uma simples horta com vegetais e frutos inserida numa propriedade privada, embora tenham existido também parques públicos com o mesmo objectivo: aliviar a pressão no fornecimento público de alimentos durante o tempo de guerra.

Estas hortas têm-se tornado cada vez mais populares em grupos sobrevivencialistas e “preppers”.
No entanto, a finalidade das Hortas da Vitória actuais não é aliviar a pressão no abastecimento alimentar público mas sim assegurar o próprio abastecimento alimentar.
Estas hortas podem ser grandes ou pequenas dependendo das necessidades de cada um.

Uma Horta da Vitória providencia alimentos frescos quando não há possibilidade de os comprar, e pode tornar-se num grande trunfo caso deseje fazer troca de bens.

Como plantar uma Horta da Vitória:
  •  Decida onde irá plantar a sua horta. Um local exposto ao sol no quintal é uma escolha óbvia mas não é a única. Caixas e recipientes junto a uma janela ou na varanda, por exemplo, podem ser utilizados com bastante sucesso (e há mesmo quem cultive no telhado de casa).
  •  Determine a classificação climática da sua zona. De acordo com a classificação de Köppen, o território português apenas abrange 2 categorias (Csb no Norte e Csa no Sul). Determinar qual a categoria da sua zona permitirá escolher plantas que se adeqúem às características climáticas desta.
  •  Escolha as suas plantas. Concentre-se nos frutos e vegetais que come regularmente. Desta forma, conseguirá ter o máximo de impacto na conta de supermercado. Se for um novato na agricultura, comece com plantas fáceis de cultivar (tomate “cherry”, feijão, alface, ervilhas). Caso deseje efectuar o mínimo de manutenção possível, escolha plantas perenes (inúmeras árvores de fruto, brócolos, espinafres, batata doce, espargos, etc.)  e, no ano seguinte, não terá que plantar tanto.
  • Adquire as sementes e plantas que necessita.
  •  Leia. Enquanto a Primavera não chega, leia tudo o que puder sobre agricultura.

Dicas:
  • Comece a semear as plantas em recipientes/alvéolos dentro de casa durante o Inverno. Assim, quando chegar a última geada, as suas plantas já estarão numa fase de crescimento mais avançada.
  • Caso não tenha espaço para cultivar, procure por hortas comunitárias na sua área ou então peça a um amigo para usar o seu terreno em troca de parte da colheita.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ALERTA - Cientistas afirmam que o vírus do Ébola chegará à Europa Ocidental até finais de Outubro.

Se isso não for uma espécie de alarmismo dos media... Bem ... Seremos postos à prova!
www.hispantv.ir/detail.aspx?id=291605#sthash.jmj74ycy.gbpl

Estudo sobre como a intervenção do cidadão comum (armado) consegue salvar vidas


Feito pelo FBI o documento “A Study of Active Shooter Incidents in the United States Between 2000 and 2013”, demonstra de forma clara e inequívoca que poucas são as vezes em que a polícia chega atempadamente quando é necessário.

Vale a pena sublinhar que este recente estudo foi feito nos EUA, onde possuem uma grande sofisticação de meios humanos e materiais. Por isso, se fosse em Portugal, imaginem…

Este documento demonstra que a intervenção do cidadão comum consegue salvar vidas, e isso, bem antes da polícia chegar
Demonstra ainda que ainda há gente que tem o bom senso de continuar a andar armado nas "gun free zones" e que - devido a essas pessoas - outras foram salvas.

Sobretudo demonstra que muitas vezes o cidadão armado, seja civil ou polícia fora do seu "horário normal de serviço" acaba por salvar a vida de outros precisamente porque está armado.

Sem duvida que vale a pena ler o documento completo (pode ler AQUI) , mas desde já ressalvamos alguns pontos:

"...
Resolutions
The majority of the 160 incidents (90 [56.3%]) ended on the shooter’s initiative—
sometimes when the shooter committed suicide or stopped shooting, and other times when
the shooter fled the scene.

There were at least 25 incidents where the shooter fled the scene before police arrived. In 4
additional incidents, at least 5 shooters fled the scene and were still at large at the time the
study results were released.

In other incidents, it was a combination of actions by citizens and/or law enforcement that
ended the shootings. In at least 65 (40.6%) of the 160 incidents, citizen engagement or the
shooter committing suicide ended the shooting at the scene before law enforcement arrived.

Of those:
- In 37 incidents (23.1%), the shooter committed suicide at the scene before police
arrived.
- In 21 incidents (13.1%), the situation ended after unarmed citizens safely and successfully
restrained the shooter. In 2 of those incidents,24 3 off-duty law enforcement
officers were present and assisted.
- Of note, 11 of the incidents involved unarmed principals, teachers, other school
staff and students who confronted shooters to end the threat (9 of those shooters
were students).
- In 5 incidents (3.8%), the shooting ended after armed individuals who were not law
enforcement personnel exchanged gunfire with the shooters. In these incidents, 3 shooters
were killed, 1 was wounded, and 1 committed suicide.
- The individuals involved in these shootings included a citizen with a valid firearms
permit and armed security guards at a church, an airline counter, a federally
managed museum, and a school board meeting.25
- In 2 incidents (1.3%), 2 armed, off-duty police officers engaged the shooters, resulting
in the death of the shooters. In 1 of those incidents, the off-duty officer assisted a
responding officer to end the threat.26

Even when law enforcement arrived quickly, many times the shooter still chose to end his
life. In 17 (10.6%) of the 160 incidents, the shooter committed suicide at the scene after law
enforcement arrived but before officers could act.

In 45 (28.1%) of the 160 incidents, law enforcement and the shooter exchanged gunfire. Of
those 45 incidents, the shooter was killed at the scene in 21, killed at another location in 4,
wounded in 9, committed suicide in 9, and surrendered in 2..."


 Documento completo -> ver AQUI



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Kurt Saxon - As Caravanas de Assassinos

       Quando vier a catástrofe, seja por um total colapso econômico ou guerra nuclear, os sobreviventes das cidades dispersar-se-ão tal como baratas ao acender-se uma luz de cozinha. Milhões que não foram mortos pela guerra, pelos incêndios, pelos tumultos e confrontos urbanos serão impelidos para as zonas rurais.

      As vias que levarão para fora das cidades condenadas estarão irremediávelmente entupidas de carros e destroços, semelhante a qualquer manhã de nevoeiro nas auto estradas de San Francisco.

Como muitos vermes da cidade estarão presos no meio da “festa”, chusmas dessa escumalha farão dessas vias as artérias principais das metrópoles para as cidades pequenas.

Esses serão os “sortudos”. Os previdentes terão deixado as cidades antes do caos se instalar. Mas a sorte não durará muito, com poucos ou nenhum equipamento, sem combustível extra, provávelmente uma ou duas armas, uma caixa de alimentos enlatados e algumas garrafas de bebida que saquearam; mas sem nenhum equipamento de sobrevivência significativo.

Até alcançarem a cidade mais próxima, será cobra engolindo cobra, cada um por si e que venha o diabo e escolha. Se eles pararem por um carro capotado à frente, será apenas para despojar os passageiros de todos os seus itens úteis e para sugar para fora todo o combustível que ainda houver no carro .

Finalmente, dezenas de veículos individuais chegarão à cidade mais próxima. Na maioria dos casos, os habitantes terão montado barricadas nas estradas. Eles não poderiam acomodar essas hordas de indivíduos imprevidentes das cidades, e assim será, muitas vezes, bastará apenas bloquear a sua passagem e fazê-los recuar pela força das armas.

Este método está errado e eu explicarei o porquê no meu próximo editorial, “Roadblock” (Barricada). Mas por agora, eu quero dizer o que irá acontecer como resultado de um total embarricamento, o que será comum ao redor da maioria das cidades.

Pode-se imaginar fácilmente tais bloqueios, feitos de carros enfileirados de um lado ao outro da estrada, repletos de armas empunhadas por determinados cidadãos. “Retorne ou morra”, “Yankee go home” seriam o gênero de avisos afixados para que os grupos de refugiados saibam que não são bem-vindos.

Apesar de, até então, estes refugiados terem sido indivíduos, eles irão agora organizar-se em bandos. Sendo imprevidentes e não tendo nenhuma chance por eles próprios, líderes de ocasião irão surgir perante os bloqueios e oferecer à multidão a sua proteção e orientação.

Em tempos de catástrofe e confusão, o indivíduo médio é impelido a seguir qualquer um que afirme ter as respostas. Qualquer um com qualquer tipo de autoridade prévia, ou que pense por aqueles que são incapazes de pensar, encontrará um exército pronto para ir para onde quer que ele o guie, e fazer tudo aquilo o que ele ordenar.

“O Martelo de Lúcifer” de Larry Niven e Jerry Pournelle, descreve dois líderes semelhantes e muitos dos seus sub-líderes, todos relativamente sem qualificações em tempos de Ordem. Mas quando o cometa aproxima-se da Terra, as mais indesejáveis lideranças foram aceites, e assim como Jim Jones da Guiana, trouxeram selvajaria e morte a todos os seus seguidores.

Os dois líderes principais no “Martelo de Lúcifer” eram um negro, sargento do exército e um fanático religioso branco. Era um grupo interracial, composto em sua maioria por um bando de soldados, activistas negros e brancos falhados encontrados no percurso da marcha.

Os alimentos tornaram-se escassos e então iniciou-se o canibalismo, não apenas aceitável, mas obrigatório. Comer a carne humana era parte da iniciação do bando. Se alguém se negasse a comer, era ele próprio comido.

Isto foi inicialmente ordenado pelo sargento, como uma alternativa imediata para a fome. Posteriormente, isto foi tranformado num mandamento pela co-liderança religiosa, como um sinal de fé na ideia de que eles eram escolhidos por Deus. Apenas os escolhidos seriam abençoados com a vitória sobre os tecnólogos sobreviventes que trouxeram a Ira de Deus sobre o mundo pecaminoso. Deus iria perdoar o seu canibalismo e outros horrores cometidos quando trouxesse o Seu Reino à realidade.

Seus delírios degenerados são realmente veiculados na TV por Billy Graham, Rex Humbard , Pat Robertson e Oral Roberts . O tipo de pessoas que engolem tudo o que estes pervertidos dizem, acabarão por engolir carne humana, ávidamente. Então, tal como enxames de gafanhotos, estes fanáticos canibais irão assolar e destruir a unica esperança para a civilização futura.

Certamente haverá este tipo de líderes, como o Sargento Hooker e o reverendo Henry Armitage. Haverá também bandos que criarão cultos dentro ou fora das cidades, e esses cultos irão se mobilizar primeiro e farão o que quiserem aos não-iniciados ou aqueles que não se converterem.

Mas os bandos mais comuns serão os grupos repelidos pelas barricadas. Estes, tal como o resto, formarão Caravanas de Assassinos, armazenando os seus recursos. O líder, seja um político, soldado ou auto intitulado Messias, terá prontamente um bando de assassinos lobotomizados pelos media para atender as suas exigências.

Seu primeiro acto será assassinar todos os não-cooperantes e qualquer um que não o veja como uma liderança legítima. Ao princípio, o mais forte será seguido. Se esse forte não mantiver a maioria ao seu lado, a sua posição e ou a sua vida estará em perigo.

Lógicamente, se o mais forte realmente provar incompetência, outro poderá matá-lo sem temer a maioria. O mais forte, deverá eleger um ou dois representantes, tanto para manter os descontentes na linha, quanto para impedir que um dos representantes tome o seu lugar.

Então com a liderança estabelecida, os descontentes mortos e a sua propriedade confiscada pelo grupo, a Caravana de Assassinos está formada.

Ela tem seus líderes, quer militares, carismáticos ou ambos. Tem os seus colectores e saqueadores armados e a devoção e admiração de mulheres e crianças sob a sua dependência.

Mas o que falta é a direcção, um lugar para ir, um propósito. Tudo aquilo que tem como organismo social formado por liberalóides inaptos, trabalhadores urbanos e parasitas da segurança social é a vontade colectiva de sobreviver.

Com recursos armazenados e os relutantes mortos ou expulsos, a Caravana de Assassinos toma forma. Então ela retornará à estrada a caminho de qualquer lado promissor da mesma, que dê acesso à uma rota para a cidade restrita. A estrada que escolheram poderá passar pela sua casa. Com pouca comida de sobra e nada a perder, eles certamente poderão se virar contra si. Uma Caravana de Assassinos poderá contar com um número entra 20 a 100 indivíduos ou mais.

Independentemente de quão muito ou pouco tenhas armazenado, a Caravana de Assassinos irá despojá-lo de tudo. Nem ao menos sentirão a necessidade de poupar a sua vida. Depois de confiscarem seus veículos, armas, suprimento total de comida, eles dificilmente esperarão que sintas qualquer coisa por eles, senão ódio. Render-se a eles não seria garantia de que eles poupariam a vida a si e a sua família.

Em primeiro lugar, eles fariam acampamento no seu espaço até não restar mais nada.

Não faz sentido acreditar que eles estariam alojados na sua propriedade e partilhariam-na consigo e ajudariam a cultivá-la. Eles não seriam agricultores, e de qualquer maneira e desde que tivesses apenas uma ou duas culturas de rendimento e uma horta de subsistência, tal multidão não teria razões para tomar as suas participações numa base de longo termo.

Não, eles acampariam na sua propriedade durante um dia ou dois e tomariam tudo aquilo o que querem. Depois de pouco tempo, não haveria o suficiente para alimentar o bando e eles iriam a caminho da próxima quinta, provavelmente deixando-o morto.

Esse é o tipo de gente contra a qual os campónios devem se preparar. Você deve criar uma rede de comunicações com os seus vizinhos, com walkie talkies. As chances são; a Caravana de Assassinos atacará apenas uma propriedade de cada vez ao longo da sua rota. Isto daria a si e aos seus vizinhos a chance de agrupar na primeira quinta e então encontrá-los em força.

Lutar contra Caravanas de Assassinos será diferente de defender-se contra refugiados solitários e suas famílias. No caso dos solitários, você pode ser generoso, dar-lhes comida suficiente para que eles cheguem à próxima área, e com uma moderada exibição de força, salvar-se de um ataque total.

Mas com as caravanas de assassinos, deves mostrar força letal uma vez e mantê-la até que os sobreviventes sejam desencorajados a continuar.

Primeiro, eles não terão alternativas para atacá-lo, já que irão deparar com escassez crónica que irá deter a sua caravana sem reabastecimento. Segundo: O seu moral irá depender de vítórias. Com o moral dos membros em baixo, os líderes apenas irão querer passar longe do “veneno”.

Independentemente dos numeros numa caravana, há uma pequena probabilidade dela ser composta por ex-militares profissionalmente treinados. Se assim for, se puderes impedi-los e infligir um número suficiente de baixas, eles irão debandar, mesmo que tenham de fazê-lo a pé.

A concepção comum de uma Caravana de Assassinos é a de uma unidade bem organizada, bem equipada, bem armada e disciplinada. Isto significa que tais caravanas varreriam tudo o que estivesse no caminho. O “Martelo de Lúcifer” pinta a imagem de uma horda praticamente esmagadora.

Se tais grupos puderem tomar alguma quintas e permanecer nelas, eles poderão iniciar a sua própria comunidade de sobrevivência. Mas a Caravana de Assassinos não possui pessoal de qualidade para tornar-se uma bem-sucedida comunidade sobrevivencialista. Eles estariam vulneráveis, ainda que contassem com a desunião e incompetência dos agricultores ao longo da sua rota...

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PURI: A garrafa que torna a agua do mar em agua potavel



Este produto pode ser uma mais valia para o sobrevivencialista...

A garrafa Puri é diferente, transforma a agua do mar em agua potável, o que pode salvar a sua vida…

Desenhado por três Sul-Coreanos, Younsun Kim, Kangkyung Lee, Byungsoo Kim e Kim Minji, a garrafa tem o seu sistema próprio para remover o sal da água salgada, tornando a água do mar potável. 

Com um pequeno sistema de bombeamento interior, o Puri efectivamente dessaliniza a água, o que pode revelar-se precioso num bote salva-vidas ou de salvamento.

A pequena e  portátil Puri ocupa o mesmo espaço que uma garrafa de água normal, só que tem dentro um sistema inovador. 

A garrafa utiliza tecnologia de osmose reversa para extrair o sal da água e para dentro do filtro amarelo da garrafa. 
A água que fica é segura para beber, o que pode  significar a diferença entre a vida e a morte numa emergência marítima repentina.
No sentido de "água, água por toda parte, mas nem uma gota para beber", Puri pode ser fazer toda a diferença no mar.

Mas também tem outras utilizações, ao levar  a garrafa Puri numa caminhada isso possibilita que os caminhantes possam reabastecer o seu abastecimento de água sem ter que voltar atrás ou fazer desvios. 

Também pode ser de utilidade a turistas e exploradores com falta de agua em caminhos distantes ou em praias remotas.  Além disso os velejadores e pescadores podem “fazer”  a sua própria água potavel no mar, sem correr o risco de ver esgotada a sua provisão de agua durante uma longa viagem

A garrafa de dessalinização Puri é conveniente, mas também pode salvar uma vida através do combate à desidratação.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Caminhada do Grupo Legio

Desta vez fizemos uma caminhada, aproveitando para treinar alguns exercicios base (como os nós e o fogo com pederneira) e almoçar no meio da natureza.



Gostava de fazer parte das nossas actividades ? Contacte-nos.

domingo, 17 de agosto de 2014

Percurso permanente de orientação no Porto


O Parque da Cidade do Porto já tem um percurso permanente de orientação.

O percurso é composto por mais de 40 pontos de controlo, distribuídos ao longo dos quase cem hectaresde terreno que compõem o parque.

Está preparado para receber várias provas de orientação, treinos de equipas ou, simplesmente, actividades de lazer.

Existem cinco percursos diferentes e com grau crescente de dificuldade, aos quais poderá aceder fazendo download dos clicando AQUI

A Câmara Municipal do Porto, através da PortoLazer, aposta na prática da orientação, estando previsto o alargamento de mais percursos a outros espaços existentes na cidade.
Este foi o primeiro a ser instalado num parque municipal.

sábado, 16 de agosto de 2014

NASA e Universidade do Colorado afirmam: Em dez anos poderemos presenciar uma catástrofe na Terra.


Segundo um estudo colaborativo entre a Universidade do Colorado, a NASA e outras importantes universidades norte-americanas, existe 12% de probabilidade que uma nuvem de plasma, procedente de uma tempestade solar extrema, atinja a Terra em cheio dentro dos próximos 10 anos. Trata-se de um fenômeno parecido ao que aconteceu em 2012, pelo qual a Terra quase foi atingida (com o desvio de tempo de uma semana).
“Se tivesse nos atingido, estaríamos recolhendo os pedaços”, afirma Daniel Baker, coautor da pesquisa publicada na revista Clima Espacial. Os especialistas dizem que uma tempestade solar extrema começa com uma explosão ou labareda solar no dossel magnético de uma mancha solar. Os raios X e a radiação ultravioleta expelidos em grau extremo se chocam contra a Terra à velocidade da luz, ionizam as camadas superiores da atmosfera e provocam falhas graves em satélites, como os que alimentam o sistema GPS, e apagões de rádio generalizados. Apenas alguns segundos depois, aparecem partículas energéticas que eletrificam os componentes eletrônicos que estiverem ao alcance, podendo danificá-los. Depois, a ejeção de massa coronal, formada por nuvens de plasma magnetizado, poderia causar apagões massivos, desabilitando dispositivos conectados a fontes de alimentação.
“A princípio, me surpreendeu bastante o fato de as probabilidades serem tão altas, mas as estatísticas parecem corretas. É um número preocupante”, afirma Pete Riley, físico da Predictive Science, sobre os resultados da pesquisa.


Link para a artigo completo

sábado, 26 de julho de 2014

Bombeiros de Portugal - Manual de Sobrevivência das Forças Armadas Norte Americanas, Traduzido e actualizado.

 
        Há séculos que os Americanos têm grande orgulho na sua auto-suficiência. Este é um dos valores fundamentais que têm feito este país prosperar. Mas a tecnologia do século XX tem feito que a auto-suficiência seja cada vez mais difícil de obter. Nesta era de especialização, é extremamente fácil encontrar um especialista que nos faça o serviço. Consequentemente, tornámo-nos cada vez menos capazes de tomar conta de nós mesmos.
Com isto em mente, os editores decidiram reunir a mais recente informação disponível sobre técnicas e conceitos de sobrevivência. Com fins de pesquisa, é muito raro que alguém possa ir recolher a informação pretendida à única fonte autorizada. Este livro é uma excepção à regra. Não há no mundo maior autoridade em assuntos de sobrevivência que os quatro ramos das forças armadas dos Estados Unidos - Exército, Marinha, Força Aérea e
Marines.
A maior parte do material contido neste volume foi recolhido e seleccionado a partir de uma grande quantidade de brochuras, folhetos e artigos publicados pelo Government Printing Office para uso do pessoal militar americano em todo o mundo. Trata-se do mesmo material facultado às nossas forças de terra e as forcas especiais durante a segunda guerra mundial, aos marines na Coreia, aos «Boinas Verdes» e às unidades de Navy Seal no Vietname
.
É material regularmente actualizado e revisto a partir de informação fornecida por soldados e marinheiros que tiveram necessidade de o usar. É
material prático e específico que representa o pensamento mais moderno e corrente sobre técnica de sobrevivência pronta a ser utilizada.
A tarefa dos editores consistiu, portanto, em coligir, condensar e ordenar este material num volume acessível, correcto, claro e coerente que fosse adequado quer para civis. quer para militares. Hoje - quando as viagens aéreas internacionais fizeram do voo sobre áreas remotas e isoladas uma ocorrência trivial, quando as marchas e acampamentos em áreas silvestres são
mais populares que nunca, quando a posse de veículos de recreio todo o terreno, barcos e aviões privados atinge um ponto alto -, este é o tipo de informação que todos devem ter à mão.
.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Ferramenta multi-usos formato "cartão de crédito"



Do tamanho de um cartão de crédito, e com 11 funções,  esta pequena ferramenta é leve, fina e fácil de transportar na carteira (ou outro local).
È feita em aço inoxidável e com uma espessura que a torna bastante robusta.

A lamina de corte  vem de origem pouco afiada, pelo que convém que a afie para ter melhor funcionalidade.
A serra é pequena, mas se manuseada com cuidado e movimentos curtos, até funciona (com as limitações inerentes ao seu tamanho)..
Aqui estão todas as 11 funções.

É claro que este “cartão” não substitui um equipamento mais especializado, como alicate multi-funções e outros, mas temos que avaliar as suas funcionalidades num ambiente urbano.
Com a função de chave de parafusos e a função de chave inglesa pode tirar parafusos e porcas, para, por exemplo, soltar fechos ou portas ou janelas.
E usar o  abridor de latas e de garrafas, para poder comer e beber.

Concluindo, é uma pequena ferramenta ( com limitações)s, mas que devido ao seu tamanho, facilidade de transporte e preço muito baixo, pode ser uma boa ideia andar sempre com uma no seu dia-a-dia urbano.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Textos Sobrevivencialistas (em inglês)


Os sobrevivencialistas tendem a possuir uma forte mistura de politização, auto-suficiência e radicalismo. Como resultado disso, os textos que escrevem possuem os mais invulgares pontos de vista.
Embora seja improvável que concordes com muito do que é dito, deve-se levar em consideração o facto deles dizerem tudo com clareza, alto e em bom tom.

Em geral, os textos sobrevivencialistas são dedicados à reacção a um possível colapso da sociedade, assumindo o pior preparando-se para tal. Eles não estão à espera da cavalaria; eles querem é comer os cavalos, caso estes venham pelo caminho.


http://www.textfiles.com/survival/


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Quais são as suas competências (habilidades) pós-colapso ?

A gravidade e a extensão de um colapso social irá afetar o valor do seu conjunto de habilidades e competências, e a  sua contribuição poderá trazer comida para a  mesa (por assim dizer).

Pode dizer-se que quanto mais grave o colapso, mais necessário será ter habilidades práticas e pontos fortes para a sobrevivência básica e auto-suficiência.

Eventualmente, enquanto o preparado sobrevive, e os não preparados não o conseguem fazer, a gravidade do colapso irá lentamente diminuir, enquanto algumas infra-estruturas, da comunidade e do comércio são restabelecidas.

A fase de reconstrução começa, e um conjunto muito mais amplo de habilidades serão necessárias para estabelecer sistemas de conveniência prática, de distribuição, e da reconstrução de uma infra-estrutura.

Durante o período pós-colapso, e durante a interação com os outros, uma pergunta explicita  (ou implicita) será: "O que tem para contribuir ?". Isto pode não ser dito em voz alta, mas vai fazer parte do processo.
Então, pergunte a si mesmo: "O que tenho eu para contribuir ? Quais são as habilidades uteis ou valiosas que eu possuo depois de um colapso?".

Normalmente, as habilidades de uma pessoa são exemplificados nas suas escolhas de carreira. Ou seja, o seu trabalho. Mas muitas pessoas também têm hobbies, que muitas vezes não estão relacionados com o seu trabalho.
Será que algum desses talentos, interesses ou hobbies podem ser aplicados como habilidades, que podem ser valorizados após um colapso social?

Se é um prepper, com certeza  que está preocupado com a possibilidade de um cenário de colapso social (ou pior), e nesse caso poderá querer pensar sobre o conjunto de habilidades que possui.

Tente imaginar o que  poderia obter com as habilidades  que  tem e com o que sabe, para apenas e simplesmente manter-se vivo  e afastado de problemas.
Existem algumas categorias base a considerar inicialmente - aquelas que o mantêm vivo e alimentado, hidratado  e abrigado.  Uma vez que tenha conseguido isso, então  passe para o nível seguinte.
É importante que saiba que sozinho não pode fazer isso a longo prazo., vai precisar sempre  de outras pessoas. E este é o nível em que um mais  amplo conjunto de habilidades de  talentos individuais, serão mais procurados e valiosos para uma comunidade de sobreviventes.

No actual mundo moderno, muitas (talvez a  maioria) das habilidades das pessoas estão focadas em talentos que podem ter pouco ou nenhum valor num contexto de sobrevivência durante um período pós-colapso.

Então, agora pode ser um bom momento para reflectir, de forma a entender melhor o que poderia fazer e contribuir, se estivesse num mundo novo, onde se perderam as comodidades, facilidades e tecnologias  a que estamos habituados.

Se  chegar á conclusão de  que precisa de algo mais e tem  que mudar e/ou aprender mais habilidades, então provavelmente quererá fazer isso o mais rápido possivel.
Mais vale tarde do que nunca ...

Traduzido e adaptado de: modernsurvivalblog.com