sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Como cozinhar arroz com 80% menos combustível!

A maioria dos preppers armazena uma grande  quantidade alimentos secos, incluindo o arroz.
Mas um problema com o arroz, é que ele requer uma quantidade substancial de energia combustível (calor) para cozinhar, isto é, ferver  em lume brando  para amolecer os grãos.

Num cenário SHTF, não é só o nosso armazenamento de alimentos,  um recurso muito valioso, mas também as nossas fontes de energia (combustível).

A boa notícia é existe uma maneira de cozinhar o arroz com apenas uma fração da energia combustível necessária, em comparação com os métodos convencionais de cozinha.

Como cozinhar arroz com uma garrafa termos:
 1. Aquecer uma quantidade de água a ferver  (6 chavenas de agua, +/- 1,4 litros)
2. Adicionar a água a ferver para uma garrafa termos (com isolamente térmico de alta qualidade)
3. Adicionar o arroz (1/4 de chavena de arroz)
4. Fechar garrafa termos e aguardar várias horas (+/- 5 horas)

A única energia combustível consumida é a necessária para ferver  a pequena panela de água que utilizou.
É apenas isso, assim que a agua ferver, desligue o fogão (ou o que estiver a usar).
   
A quantidade de arroz usada foi sempre de 1/4 de chavena de arroz.
No melhor cenário, em que o arroz ficou bem cozinhado, foram usadas 6 chávenas de água a ferver  na garrafa térmica.

Quando foi feita a primeira experiencia, só se colocou 1 chávena  de água a ferver, mas foi verificado que não havia energia (calor) suficiente para fazer o trabalho (após muitas horas, o arroz estava parcialmente cozido, mas ainda estava muito duro).
Em seguida, encheu-se a garrafa térmica com água a ferver e acrescentou-se 1/4 chávena de arroz.
Após 5 horas foi verificado  que o arroz estava bem cozinhado.

Apesar de ser muito difícil determinar a fórmula perfeita (que irá sempre variar dependendo da quantidade, da qualidade e do tipo de arroz a  cozinhar), o conceito está provado. Funciona!
Faça os seus proprios testes, e poderá determinar qual a melhor formula para o tipo de termos e arroz que usa.

Bem, a ressalva óbvia é que terá que planear com muita antecedência  que vai cozinhar o arroz,  o que não é o ideal...
Mas se estiver num cenário SHTF e a tentar conservar o seu combustível, então com este método irá  economizar muito, eliminando o tempo e  energia necessária para ferver até o arroz ficar bem cozinhado.

É MUITO importante que use uma garrafa térmica de qualidade, com parede dupla e  isolamento a  vácuo - que irá manter  o calor por um longo período de tempo.
Uma garrafa térmica barata não irá funcionar.

Foi usada uma garrafa termos com boca larga (mais fácil para alimentos) e que leva a água suficiente (cerca de 1,4 litros) para actuar como um reservatório de calor de longa duração.

Algo como este, por exemplo:
Thermos 48-Ounce Wide Mouth Stainless-Steel Bottle


Faça as suas experiencias e testes, e deixe aqui o seu somentário e resultados.


Fonte: traduzido e adaptado de modernsurvivalblog.com

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Como fazer uma “Horta da Vitória” (Victory Garden)


A “Horta da Vitória” não é um novo fenómeno, tendo surgido durante a 1ª Guerra Mundial, particularmente nos Estados Unidos.
Tratava-se de uma simples horta com vegetais e frutos inserida numa propriedade privada, embora tenham existido também parques públicos com o mesmo objectivo: aliviar a pressão no fornecimento público de alimentos durante o tempo de guerra.

Estas hortas têm-se tornado cada vez mais populares em grupos sobrevivencialistas e “preppers”.
No entanto, a finalidade das Hortas da Vitória actuais não é aliviar a pressão no abastecimento alimentar público mas sim assegurar o próprio abastecimento alimentar.
Estas hortas podem ser grandes ou pequenas dependendo das necessidades de cada um.

Uma Horta da Vitória providencia alimentos frescos quando não há possibilidade de os comprar, e pode tornar-se num grande trunfo caso deseje fazer troca de bens.

Como plantar uma Horta da Vitória:
  •  Decida onde irá plantar a sua horta. Um local exposto ao sol no quintal é uma escolha óbvia mas não é a única. Caixas e recipientes junto a uma janela ou na varanda, por exemplo, podem ser utilizados com bastante sucesso (e há mesmo quem cultive no telhado de casa).
  •  Determine a classificação climática da sua zona. De acordo com a classificação de Köppen, o território português apenas abrange 2 categorias (Csb no Norte e Csa no Sul). Determinar qual a categoria da sua zona permitirá escolher plantas que se adeqúem às características climáticas desta.
  •  Escolha as suas plantas. Concentre-se nos frutos e vegetais que come regularmente. Desta forma, conseguirá ter o máximo de impacto na conta de supermercado. Se for um novato na agricultura, comece com plantas fáceis de cultivar (tomate “cherry”, feijão, alface, ervilhas). Caso deseje efectuar o mínimo de manutenção possível, escolha plantas perenes (inúmeras árvores de fruto, brócolos, espinafres, batata doce, espargos, etc.)  e, no ano seguinte, não terá que plantar tanto.
  • Adquire as sementes e plantas que necessita.
  •  Leia. Enquanto a Primavera não chega, leia tudo o que puder sobre agricultura.

Dicas:
  • Comece a semear as plantas em recipientes/alvéolos dentro de casa durante o Inverno. Assim, quando chegar a última geada, as suas plantas já estarão numa fase de crescimento mais avançada.
  • Caso não tenha espaço para cultivar, procure por hortas comunitárias na sua área ou então peça a um amigo para usar o seu terreno em troca de parte da colheita.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ALERTA - Cientistas afirmam que o vírus do Ébola chegará à Europa Ocidental até finais de Outubro.

Se isso não for uma espécie de alarmismo dos media... Bem ... Seremos postos à prova!
www.hispantv.ir/detail.aspx?id=291605#sthash.jmj74ycy.gbpl

Estudo sobre como a intervenção do cidadão comum (armado) consegue salvar vidas


Feito pelo FBI o documento “A Study of Active Shooter Incidents in the United States Between 2000 and 2013”, demonstra de forma clara e inequívoca que poucas são as vezes em que a polícia chega atempadamente quando é necessário.

Vale a pena sublinhar que este recente estudo foi feito nos EUA, onde possuem uma grande sofisticação de meios humanos e materiais. Por isso, se fosse em Portugal, imaginem…

Este documento demonstra que a intervenção do cidadão comum consegue salvar vidas, e isso, bem antes da polícia chegar
Demonstra ainda que ainda há gente que tem o bom senso de continuar a andar armado nas "gun free zones" e que - devido a essas pessoas - outras foram salvas.

Sobretudo demonstra que muitas vezes o cidadão armado, seja civil ou polícia fora do seu "horário normal de serviço" acaba por salvar a vida de outros precisamente porque está armado.

Sem duvida que vale a pena ler o documento completo (pode ler AQUI) , mas desde já ressalvamos alguns pontos:

"...
Resolutions
The majority of the 160 incidents (90 [56.3%]) ended on the shooter’s initiative—
sometimes when the shooter committed suicide or stopped shooting, and other times when
the shooter fled the scene.

There were at least 25 incidents where the shooter fled the scene before police arrived. In 4
additional incidents, at least 5 shooters fled the scene and were still at large at the time the
study results were released.

In other incidents, it was a combination of actions by citizens and/or law enforcement that
ended the shootings. In at least 65 (40.6%) of the 160 incidents, citizen engagement or the
shooter committing suicide ended the shooting at the scene before law enforcement arrived.

Of those:
- In 37 incidents (23.1%), the shooter committed suicide at the scene before police
arrived.
- In 21 incidents (13.1%), the situation ended after unarmed citizens safely and successfully
restrained the shooter. In 2 of those incidents,24 3 off-duty law enforcement
officers were present and assisted.
- Of note, 11 of the incidents involved unarmed principals, teachers, other school
staff and students who confronted shooters to end the threat (9 of those shooters
were students).
- In 5 incidents (3.8%), the shooting ended after armed individuals who were not law
enforcement personnel exchanged gunfire with the shooters. In these incidents, 3 shooters
were killed, 1 was wounded, and 1 committed suicide.
- The individuals involved in these shootings included a citizen with a valid firearms
permit and armed security guards at a church, an airline counter, a federally
managed museum, and a school board meeting.25
- In 2 incidents (1.3%), 2 armed, off-duty police officers engaged the shooters, resulting
in the death of the shooters. In 1 of those incidents, the off-duty officer assisted a
responding officer to end the threat.26

Even when law enforcement arrived quickly, many times the shooter still chose to end his
life. In 17 (10.6%) of the 160 incidents, the shooter committed suicide at the scene after law
enforcement arrived but before officers could act.

In 45 (28.1%) of the 160 incidents, law enforcement and the shooter exchanged gunfire. Of
those 45 incidents, the shooter was killed at the scene in 21, killed at another location in 4,
wounded in 9, committed suicide in 9, and surrendered in 2..."


 Documento completo -> ver AQUI