quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Nem tudo o que brilha é ouro...

Pois sim...  É claro que os EUA, nem sabiam, nem nada tiveram a ver com a decisão da Arábia Saudita... :)


McCain: "Debemos agradecer a los sauditas la bajada del precio del petróleo"

El senador John McCain afirmó que la actual bajada de los precios del petróleo no se debe a las acciones de la Administración de Barack Obama, sino a las autoridades sauditas, por lo que los estadounidenses deberían estarles agradecidos.

"Debemos estar agradeciendo a los sauditas, que han permitido que el precio de un barril de petróleo baje hasta el punto en el que está afectando a la economía rusa", dijo McCain en una entrevista con la cadena CNN.

Así, el político descartó que la Administración de EE.UU. y sus acciones, incluida la producción de petróleo de esquisto en el país, causen la disminución de los precios del crudo a nivel mundial.

El mes pasado, los países de la OPEP decidieron no reducir la producción de petróleo, decisión promovida ante todo por Arabia Saudita, argumentando que el precio tiene que estar regulado por el mercado. Desde entonces, el precio del barril no ha dejado de caer drásticamente.

Fonte: REUTERS/Joshua Roberts

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

2016 é o ano do “crash” nas bolsas, avisa o “Dr. Doom” Nouriel Roubini

Nouriel Roubini, o mediático economista que previu a crise financeira global, diz que os mercados estão a formar uma "bolha" que irá rebentar não em 2015 mas no ano seguinte, em 2016. É o "Dr. Doom".



O mediático Nouriel Roubini é conhecido por "Dr. Doom", pelas suas habituais previsões cataclísmicas. Em 2006, acertou.




As bolsas europeias estão perto dos níveis mais elevados dos últimos sete anos e, nos EUA, Wall Street passou quase todo o ano de 2014 a renovar máximos históricos consecutivos.
Um dos economistas norte-americanos mais mediáticos, Nouriel Roubini, diz que está a formar-se a “mãe de todas das bolhas” nos mercados e que o colapso – que deverá acontecer, acredita, em 2016 – será tremendo.

Nouriel Roubini é conhecido por “Dr. Doom” pelas suas previsões habitualmente cataclísmicas para os mercados. A sua reputação cresceu, contudo, quando o economista alertou numa conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2006, que o mercado imobiliário nos EUA iria colapsar e que o país iria cair numa grave recessão que causaria ondas de choque em todo o mundo.
Foi, na altura, ridicularizado por quase todos, mas a crise financeira de 2008 desenrolou-se de forma muito semelhante ao que tinha previsto.

Agora, o economista e professor da New York University (NYU) diz numa entrevista à Yahoo Finance que a “mãe de todas as bolhas nos preços dos ativos já começou” e que poderá ser mais grave do que aquela que antecedeu a crise financeira de 2008. E atira uma data para o colapso das bolsas: 2016.
Em que fase da “bolha” estamos? “Estamos mais ou menos no meio”, diz Roubini. “No próximo ano (2015) teremos crescimento económico e dinheiro barato, pelo que esta ‘espuma’ que vemos nos mercados ainda deverá continuar”.
O economista refere-se à “espuma” como uma indicação de que os mercados estão a formar bolhas, alimentadas pela inflação baixa que existe nas economias desenvolvidas e pela política monetária agressiva dos bancos centrais, no sentido de comprimir as taxas de juro para mínimos históricos e injetar liquidez no mercado monetário.

O economista está particularmente preocupado com o mercado norte-americano, onde a bolsa sobe quase 40% no último ano, mas prevê um colapso que iria necessariamente alastrar-se aos outros ativos e regiões. As bolsas europeias também estão em máximos de vários anos, muito devido à expectativa de mais medidas de estímulo monetário por parte do Banco Central Europeu.

Os preços de vários ativos, desde as obrigações às ações, estão “demasiado esticados“, diz Nouriel Roubini. Em especial, as ações ligadas às redes sociais e Internet preocupam o economista.
A certa altura, que o “Dr. Doom” diz que não será para já mas em 2016, os mercados vão ajustar-se muito rapidamente. “Eventualmente, todas as bolhas rebentam”, avisa Roubini.

O mercado imobiliário nos EUA não está em “bolha”, desta vez, mas há muitos países onde isso está a acontecer.
Entre os países que, na opinião de Roubini, têm bolhas no imobiliário estão o Canadá, o Reino Unido, a Suécia, a Suíça e também em Hong Kong e Singapura.