terça-feira, 26 de maio de 2015

A Invasão que vem por aí.

 


No PÚBLICO.pt de ontem dá-se conta de uma reportagem da LUSA sobre o protesto dos pequenos produtores da aldeia transmontana de Duas Igrejas contra a nova lei das sementes que está quase a ser aprovada pelo Parlamento Europeu.
Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e, sobretudo, pela economia e cultura portuguesas. A lei das sementes - que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão.
É uma invasão terrorista que quer queimar a terra para preparar a incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só por serem legalisticamente mais espertos. Pense-se em cada semente como uma palavra da língua portuguesa. Na nova lei colonialista das sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas, legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser ter tarde de mais. E para sempre. Acorde. 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Caos Urbano

Caos Urbano - A Crise e o Estado por António de Sousa Lara




Quando um fenómeno disruptivo abala a ordem social, seja ele de origem natural ou humana, e o sistema não tem capacidade para o resolver de forma autónoma, encontramo-nos perante um cenário de crise, tipicamente gerador de estados de turbulência, instabilidade e imprevisibilidade. Em zonas densamente povoadas, nomeadamente nas cidades, o impacto de uma crise torna-se proporcionalmente avassalador, com os seus efeitos a fazerem-se sentir na população sob a forma de ansiedade, medo e irracionalidade.

Em consequência, os efeitos de destruição e degradação propagam-se aos sistemas, sejam eles políticos, sociais, económicos ou mesmo de segurança, num fluxo contínuo inerente à própria evolução da crise. Instala-se o caos urbano. Proliferam os comportamentos subversivos – mais como produtos da evolução da crise do que como a sua causa – e, a par deles, emergem questões que requerem resposta igualmente pronta.

Como se deverá intervir?
Quem deverá assumir a gestão da crise, travando ou minimizando os efeitos de caos?
Poderá este papel adotar simultaneamente uma vertente preventiva e outra prospetiva?

Partindo de um modelo teórico de evolução da crise, e através da sua aplicação na análise exaustiva de diversos exemplos de crise contemporâneos, este livro apresenta o Estado como a entidade acertada para assumir essa responsabilidade. Ao adotar uma posição preponderante na gestão de crise e caos urbano baseada em estratégias de intervenção delineadas a priori, o Estado deverá ter a capacidade para controlar o impacto destes fenómenos na sociedade, utilizando-os em seu proveito como catalisadores na promoção da coesão social e na manutenção do status quo.

Este livro traz-nos uma nova perspetiva sobre modelos prospetivos que, tornando-se ferramentas ao serviço das Ciências Sociais, lhes conferem maior utilidade na sociedade.

Com Prefácio do General Pinto Ramalho

Ao longo do livro são abordados, os seguintes temas:

    Considerações sobre a Teoria do Caos Urbano;
    A Crise;
    Breve Reflexão sobre o Caos;
    O Modelo Teórico do Desenvolvimento da Crise;
    Casos de Estudo - Análise do Modelo em Crises no Século XXI;
    Violência Urbana (Tópicos para a Construção de um Early Warning System);
    Políticas de Segurança - Desafios e Rumos;
    O Paradigma Securitário versus a Investigação Criminal no Estado de Direito Democrático;
    Educação, Coesão Social e Segurança Pública - O Impacto na Crise e no Caos.





domingo, 17 de maio de 2015

Portugueses andam a comer broa de milho transgénico e nem sabem

O Ministério da Agricultura está a investigar a identificação de milho transgénico na tradicional broa portuguesa. Um projecto científico europeu descobriu vestígios relevantes de milho geneticamente modificado em vários destes produtos, sem que isso esteja devidamente sinalizado no respectivo rótulo.

Dados apurados pelo jornal Público relevam que “a tradicional broa de milho está a ser feita em parte com milho geneticamente modificado, sem que o consumidor tenha disso qualquer conhecimento”.

A situação terá sido detectada no âmbito de uma investigação europeia levada a cabo pelo Projecto Price que estudou 11 países diferentes, incluindo Portugal, no sentido de apurar se os agricultores e os consumidores têm conhecimento de que as matérias-primas e/ou os alimentos que consomem contêm transgénicos.

“Análises a amostras recolhidas nalguns pontos do país revelam que nos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo há broa com milho transgénico em quantidades que obrigam a uma rotulagem específica”, o que não vem acontecendo, conforme atesta o Público.

Em Braga foi detectado quase 12% de milho transgénico na constituição da broa tradicional, enquanto em Viana do Castelo os números chegaram quase aos 10%. No Porto verificaram-se valores próximos dos 5%. Aveiro, Coimbra, Lisboa e Santarém surgem com valores residuais inferiores a 1% neste estudo do Projecto Price.

Quando um produto contém elementos transgénicos em quantidades superiores a 0,9%, é obrigatório que esse dado seja incluído no respectivo rótulo, algo que não estará a acontecer no caso das broas de milho analisadas.

Portugal é um dos poucos países da Europa onde a produção de milho geneticamente modificado se verifica.

Fonte: zap.aeiou.pt

terça-feira, 5 de maio de 2015

"Jade Helm 15": EUA preparam-se para Lei Marcial ou é apenas um exercício militar ?

"Jade Helm 15" será realizado no Texas, Utah, Colorado, Califórnia, Arizona e Novo México de 15 de Julho a 15 de Setembro.

A comunidade americana está a reagir ao anúncio de um exercício militar a ser realizado durante o Verão no território americano.
O exercício chama-se "Jade Helm 15" e será realizado no Texas, Utah, Colorado, Califórnia, Arizona e Novo México, que serão declarados artificialmente no exercício militar como estados "hostis" ou "insurgentes". A divulgação desta informação tem causado reacções em todo o país. Alex Jones, popular locutor texano, comentou a 29 de Março que "isto não é um exercício, é a realidade a acontecer em nome de um exercício". E o Daily Mail cita Jones, advertindo que Jade Helm 15 é simplesmente "um esforço para testar a eficácia de técnicas de infiltração sobre o público americano".

O exercício propõe testar a população diante de um governo impopular e fora do controlo.
Os militares vão trabalhar com forças locais para aplicar as suas directivas de controlar civis e Estados numa pressuposta guerra civil e revoltas de grande impacto. Mas nem todos confiam nesta versão, pelo que o governo federal emitiu um comunicado posterior ao anúncio do exercício justificando que se destina a treinar forças militares para enfrentar cenários de revolta no exterior.

David Hodges, no site Common Sense admitiu que o Jade Helm 15 "é o exercício mais assustador a ocorrer em solo americano desde a Guerra Civil". E adiantou que "este é um ensaio massivo para aplicação da Lei Marcial". O mais assustador é que David, no Common Sense, revelou rumores de haver detenções de jornalistas do media independentes bem como de políticos independentes durante o exercício. O All News Pipeline fala também na possibilidade de confrontos com os rancheiros texanos, tradicionais oponentes ao governo federal.

As críticas ao exercício incluem também os procedimentos de desestabilização e confusão pública a serem incluídos no exercício de dois meses. Nestes procedimentos estão incluídos raids contínuos de aviões durante a noite, que podem impedir o normal funcionamento das localidades, e os disfarces civis que os militares usarão, bem como veículos civis, que podem causar perturbação local.

O exercício prevê a detenção de civis em campos de concentração e o uso de guerra psicológica para afectar os pontos de vista dos prisioneiros. A operação vai contar com forças especiais da Marinha (SEAL's), Operações Especiais da Força Aérea e Comandos do Exército; e conta ainda com equipas especiais de transportes e "parceiros interagências", revelou o comunicado do governo.

Fonte: http://pt.blastingnews.com