Este texto é o início de algumas reflexões que pretendemos levar aos nossos amigos e leitores com alguma periodicidade e pretende ser o pequeno grito de alerta para pessoas diferenciadas que se preocupam com o seu futuro, da sua família, dos seus amigos, e da sua comunidade.
Começamos por não fazer nenhuma resenha ou introdução sobre survivalismo pois uma consulta pela net vos colocará, com certeza, a par de suas “origens modernas” – Guerra Fria, apocalipse nuclear, etc.
Vamos directos ao assunto para poupar tinta…
Chegados a este ano de 2012 que muitos vêm como o possível “fim do mundo” (alguns assim o crêem na verdade), é inevitável que o mais cego dos cegos não veja o que temos no presente e o que nos espera no futuro.
A modernidade com todas as suas utopias de paraísos na Terra levou o planeta a beira do caos.
O emprego ou trabalho para todos, deixou de ser um dado adquirido.
Como o próprio paradigma se alterou e irá ser totalmente suplantado, e muito provavelmente, o sistema capitalista vigente irá provar do seu próprio veneno, quando a máquina suplantar “completamente” o homem, fazendo por este (homem) a esmagadora maioria do seu trabalho: nas fábricas, no campo, nas escolas, etc, e quem sabe até nos parlamentos - aqui com certeza que não seria preciso muito para as coisas correrem melhor tendo em atenção o material humano que por lá se passeia.
Esta é portanto uma possibilidade séria de futuro – milhões de pessoas sem ocupação (mas com tempo para elas, dirão os mais optimistas) e portanto sem dinheiro.
Outra possibilidade é o colapso de todo o sistema financeiro – e aí lá se vão as máquinas, a energia, a vida (moderna), tal qual a conhecemos, e teremos então milhões de pessoas a tentar salvar-se como puderem.
Existem outros cenários, alguns muito próximos destes apontados, pois não podemos excluir a movimentação de grandes massas humanas para fora das suas regiões naturais, como acontece frequentemente no continente africano, e mais preocupante para nós, as migrações de África e da Ásia para a Europa.
Associado a isto mencionamos também os fundamentalismos religiosos e deixaremos para outra altura - os mais que certos ataques de zombies (estamos a brincar).
Bem! O que fazer? Pergunta-se.
- 99% terá a normal atitude
– Não fazem nada pois acham que alguém o fará por elas.
- Curtir ao máximo enquanto se pode.
- Ir para um convento.
ou
-pensar como um survivalista e preparar-se, tentando minimizar para si e para os seus, os riscos de um mais que provável colapso.
De momento só lhe vamos adiantar aquilo que para nós é de extrema importância – ninguém sobrevive sozinho por mais bem equipado que esteja. O sentimento de pertença e de Comunidade tem que ser levado muito a sério, treinado e posto em prática.
Mas também cada vez mais deve ser cultivado o distanciamento com o efémero, decadente e catastrófico mundo moderno e procurar viver Tradicionalmente.
Viver de forma Tradicional não significa voltarmos a tempos demasiado remotos no que concerne a técnicas e práticas (embora as devamos exercitar) mas sobretudo mudar de atitude recuperando a nossa AUTONOMIA, que não é mais que o verdadeiro controlo da Nossa Vida.