quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Sobre alguns mitos de sobrevivência

O mundo da sobrevivência e prepper,  é cheio de preconceitos e equívocos para que possa ler e ver imensas coisas, sendo que algumas delas nada têm  a ver com a realidade, até porque as pessoas estão muito acostumadas a acreditar apenas naquilo que querem.

Outras opiniões estão lá porque motivos mais “escuros” , por exemplo, alguém quer que você ( nós) pense que algo é verdade apenas porque tem boa apresentação. Por exemplo:  “Obtenha esta mais recente  arma
especial  e você está seguro!”.
Quando na verdade todas as armas, em mãos de quem sabe, podem fazer isso.

Há alguns anos atrás, eu li um artigo em que alguém escreveu num fórum de sobrevivência, que usar um skate como meio de transporte para mover-se em ambiente urbano, num cenário de SHTF é uma boa ideia.
Outras pessoas comentaram (principalmente) de forma positiva sobre essa ideia.
Na verdade, o facto é que a pessoa  que escreveu esse artigo nunca experienciou um  SHTF urbano importante, aliás, nem ele nem os outros que  apreciaram a ideia.

Mas depois de  ler esse post, e os comentários positivos, você poderia facilmente concluir que andar de  skate pela cidade num cenário SHTF é uma boa ideia.
Assim irá formar a sua opinião com base numa ideia de uma ou mais pessoas, e de outras que a comentaram positivamente. Repare que todas elas concordam e que o seu raciocínio também faz sentido. Então agora essa nova ideia, pode espalhar-se.

É claro que as pessoas vão descobrir que andar de skate através da cidade, num cenário SHTF, faz tanto sentido como gritar "Eu sou um idiota , por favor dêem-me  um tiro " .
Bem, talvez mais tarde você o possa  usar como combustível para o fogo, ou fazer algum tipo carrinho simples,  e então eu concordo que ter um skate é melhor do que não ter nada .
Usar um skate num ambiente urbano perigoso, onde se deve mover de forma  lenta e cuidadosa ?
Boa ideia, porque isso acelera a selecção natural ...
Os exemplos são numerosos, e enquanto alguns deles são apenas engraçado, outros são mais graves, e pode matá-lo num mundo pós colapso .
Muitas vezes encontra-se artigos e discussões sobre defesa, confronto, combate e similares em blogs e fóruns, e depois de ler a maioria deles,  você pode tomar muitas  ideias e decisões  e porque a maior parte das discussões sobre estes temas são um absurdo, provavelmente você irá tomar algumas decisões erradas.
Andar de skate num cenário  SHTF soa estúpido, e provavelmente você vai perceber rapidamente que é uma ideia errada, mas lembre-se que se tomar decisões erradas hoje, isso  provavelmente irá matá-lo num futuro SHTF.

Ninguém irá perdoar as  suas decisões erradas num SHTF. E isso pode ser  a sorte de outra pessoa…   Fiz-me entender ?

Bem, vamos passar por cima das habituais poucas "verdades" sobre defesa, combate, batalha , luta, violência , etc.

O Bem (a verdade, Deus ... ) está do meu lado , eu (nós) irei prevalecer, vencer, sobreviver ...

Esqueça isso.  Ninguém se interessa pelas razões e motivos porque é certo ou é errado,  num cenário de SHTF.
Se acha que tem alguma vantagem, só porque é um bom homem, está muito errado.
A primeira coisa que, quebra completamente, é o conceito de que o bom irá vencer ou ter "justiça" .
Nós só temos essas ideias porque vivemos muito afastados da natureza.

A natureza é brutal e o bom homem morto continua a ser um homem morto. Você irá encontrar-se em situações em que se vai perguntar por que esta  pessoa morreu e por que aquela  família desapareceu.
As pessoas agora têm esperança no sistema , como uma luta épica do bem contra o mal . Isso não vai acontecer.
A vida de todos está em perigo,  e estamos apenas a preparar-nos para tornar mais difícil, para a natureza e para os outros, conseguirem o que é nosso.

A história é escrita pelos vencedores , por isso não confio muito nela. Muito raramente irá ver uma história completa e verdadeira de sobrevivência, sem “retoques” seja porque razões políticas ou comerciais.
Aqueles que estão preparados e estão dispostos a adaptar-se irão sobreviver. Aqueles que conseguirem rapidamente atirar fora as convenções da sociedade e verem todas as possibilidades, terão vantagem.

É claro que eu sugiro fortemente fazer o bem, com ou sem cenário SHTF , mas por favor não espere que ser bom o salve .

A violência é apenas reservada  para um certo tipo de pessoas

Por que as pessoas são violentas é tema para uma outra discussão mais alargada, mas é errado pensar que apenas  certo tipo de pessoas podem ( efectivamente ) usar a violência .
Tenho visto professores escolares esfaquearem outras pessoas, ou senhoras magras dispararem
metralhadoras. Aquela senhora mal humorado a conduzir na estrada? Pode tornar-se um assassino cruel .

Especialmente quando as coisas começam a piorar após as primeiras semanas, não vire as costas a  alguém em quem não confie a 100%.

Você também tem que ter a certeza de que é capaz de usar a violência. E o que é mais importante, de que precisa de estar pronto para usar a violência, física e psicologicamente .
Se pensar "Oh, eu não posso fazer isso " estará a um pequeno passo de perder o jogo da sobrevivência logo no início do SHTF . Na sociedade regular, a violência não é normal, no pós colapso ou situação de sobrevivência. a violência é  parte da vida ( mesmo que seja apenas na caça ou esquartejar animais, se tiver a sorte de viver no campo ) .

Como as pessoas REAGEM à violência é algo diferente. E você precisa de estar pronto para ter problemas depois de usar  (ou  sofrer ) a violência . É algo a que não pode fugir.
Eu vi pessoas a chorar como bebês após fazê-lo , outros  a vomitar , outros a ter pesadelos ...
Mesmo as pessoas mais “duras”,  que passaram por todo esse período  como "valentões " sofrem anos depois.
Você não pode escapar disso, por isso esteja, igualmente, preparado para essa situação.

Eu tenho o mais bonito (caro) equipamento, armas, munições ... Eu vou sobreviver.

Sim, é fixe ter o melhor material. Mas não se veja numa situação em que o material é o seu dono, em vez de ser você a possuir o material. Bom equipamento não compensa a falta de habilidades e conhecimentos.
Tenho visto homens (mulheres e crianças também) a serem mortos só porque não estavam dispostos a
deixar as suas coisas e partir quando chegou a hora . É estúpido ser morto apenas porque gosta muito de tudo o que possui.

Quando se trata do seu material., tenha a certeza de que está pronto para o deixar rapidamente, se a situação assim o exigir.

O que é que isso significa na realidade?
Se optar por defender a sua casa de saqueadores, mesmo que isso signifique que vai ser de certeza  ser morto, é algo muito estúpido.
O seu plano de fuga é tão importante como o plano de defesa  do perímetro.
Da mesma forma, que se tem uma arma que é muito preciosa, ou diferente , também não faz muito sentido.

Sou atirador muito hábil , e sei como é que isto vai ser , eu já o vi ( em filmes , documentários ... )

Posso escrever páginas e páginas sobre o que é estar num campo de batalha e mesmo assim você não poderia imaginar a realidade , porque é algo praticamente único.
É o caos.

Esqueça os filmes onde os actores fazem piadas enquanto disparam as metralhadoras sobre outras pessoas. Às vezes eu passava por um prédio em ruínas, disparando ao mesmo tempo, e mais tarde eu realmente não me conseguia lembrar de todos os detalhes.

É tão intenso que está a “queimar” esses breves momentos com um enorme stress físico e mental, a fim de permanecer vivo, e para sobreviver a essa luta. É como estar numa espécie de túnel em que você se torna muito como um animal.
As pessoas dizem que isso é bom, porque é um lado ancestral, primitivo e real de nós que aparece e tenta nos proteger.

Um exemplo: Eu sabia quem era a pessoa que gritava enquanto ele e alguns mais lutavam com outro grupo. Ele gritou durante todo tempo que durou essa luta, talvez cerca de 20 minutos ou meia hora, mas não estava ciente de que estava a gritar. Quando tudo terminou, ele descobriu que tinha a boca aberta, e continuava a tentar gritar, mas nenhum som saia da sua boca.
Ficou sem voz durante alguns dias.

Depois de algum tempo eu vou-me acostumar com a violência

Bem, sim e não ao mesmo tempo.
Você pode usar melhor a  violência (de forma mais eficaz ) depois de algum tempo a fazê-lo, mas não se vai acostumar a isso em termos de que deixa de se importar  com ela, ou que não vai ter alguns problemas por causa disso.
São raras as pessoas capazes disso. Você provavelmente irá ter alguns períodos de "insensibilidade" sobre a
violência, ou na verdade, períodos sem sentimentos,  mas isso vai passar.
Eu não sou "bom companheiro" trazendo somente boas notícias e soluções definitivas para mantê-lo vivo. (Não há nenhum, você apenas pode ter menos hipóteses ser morto ou morrer, tendo mais conhecimentos e tomando melhores decisões)

Mas é importante compreender este lado da sobrevivência.
Não é romântico, nem se pode tornar confortável, não importa quão duro nos preparamos.
Se gostaria de ouvir mais sobre isto, junte-se ao meu curso de sobrevivência em que falo sobre o meu ano inteiro a sobreviver numa cidade sitiada.

Traduzido e adaptado de: www.shtfschool.com

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

3 Fases do SHTF

O Terreno Escorregadio

A primeira fase do SHTF começa com uma assustadora normalidade e a mudança da linha de base.
Neste momento isto já se está a desenrolar, e de forma acelerada.
E está a acontecer, lentamente, desde há muitos anos... tendo como base a incapacidade
geral para reagir a mudanças significativas que ocorrem gradualmente.
As pessoas que não se tornam cientes da mudança gradual e lenta, sofrem eventuais consequências indesejáveis.
Quem está no poder (politico, financeiro, etc), sempre soube que a mudança para ser aceite, tem que ser gradual, isto pelo menos até ao momento em que uma massa crítica de úteis "idiotas " a aceitaram, o que resulta num rápido impulso final para a definitiva mudança ou mudanças.
Esse ponto já foi alcançado, e já nos estamos a mover para além dele..


O Colapso

A próxima fase do SHTF é o colapso.
As sociedades, e os seus sistemas de suporte, sofrem falhas abruptas após um longo período de "terreno escorregadio”, o declínio da sua cultura, das suas instituições civis ou outras das suas características importantes como sociedade, e, eventualmente, um repentino colapso depois de accionado ou passado um determinado ponto, “quando caem  do
penhasco”, por assim dizer .
Não há como voltar atrás.
Os factores que podem combinar-se e contribuir para o colapso são económicos, sociais e culturais, a sobrepopulação, o esgotamento de recursos, ou uma grande catástrofe natural ou provocada pelo homem, incluindo guerra ou invasão.
Durante o colapso, e por um tempo, o poder torna-se descentralizado e as pessoas tendem a ser mais auto-regulamentadas e têm muito mais liberdade pessoal com a falta de regras sociais, muito embora o que sobrou da sociedade, como um todo, esteja a sofrer o caos.
Geograficamente falando, as comunidades tornam-se mais isoladas.


O Bloqueio

A terceira fase da SHTF é o bloqueio, um estado de contenção ou uma restrição de movimentos para evitar que pessoas ou informações escapem
Isto é ordenado por alguém no comando e implementado pela força.
A lei marcial ou uma lei de contenção é imposta a uma população instável.
Isto é acompanhado pelo recolher obrigatório, a suspensão de determinadas leis, e dos
direitos civis.
Esta fase final pode ser a mais perigosa, na medida em que irá abranger um período de cumprimento total dessas imposições ou distúrbios graves ou guerra civil, ou até uma mistura de todos.
Preparar-se para isto, e funcionar em cada uma das três fases do SHTF envolve diferentes métodos, escolhas e comportamentos.
Enquanto estamos definitivamente na fase 1, “o terreno escorregadio”, muitas pessoas sabem instintivamente que não estamos longe da Fase 2 , “o colapso”
Você pode ter vantagens importantes se considerar cada uma destas três fases e formar um plano de como se preparar e sobreviver, através de cada uma delas.
O tempo está-se a esgotar. Por favor, passe esta mensagem.


Traduzido e adaptado de: www.modernsurvivalblog.com

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

LA VERDAD DEL AGUA DE MAR! (Entrevista de Miguel Celades a Ángel Gracia)


Companheiros, entreguem as vossas armas!

                Poster de Propaganda bolchevista: Companheiros, entreguem as vossas armas!

   E hoje em dia, organizações governamentais e não-governamentais que advogam a restrição do uso e porte de armas, afirmam que o facto de que todo regime tirânico tentou, tenta e tentará promover o desarmamento da população civil é um "mito".

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Superar a “Tendência da Normalidade”

A “tendência da normalidade” é perigosa, e quase todas as pessoas a têm. Pode dizer-se que é algo normal ter a “tendência da normalidade”, mas aqui ficam as razões  porque deve fazer o seu melhor para a superar ...

A “tendência da normalidade” é um estado mental que as pessoas têm frente á possibilidade de uma crise ou desastre. Porque isso nunca lhes aconteceu antes, assumem que isso nunca irá acontecer.

Isso faz com que as pessoas subestimem a possibilidade da ocorrência de um desastre e os

seus possíveis efeitos. Muitas vezes isso acontece  em situações em que as pessoas não conseguem   preparar-se adequadamente para um desastre.

O pressuposto  em que se baseiam,  é que uma vez que um desastre nunca ocorreu, então nunca irá ocorrer .

Isto também resulta na incapacidade das pessoas para lidar com um desastre uma vez queele ocorra.  

As pessoas com uma “tendência da normalidade” têm dificuldade em  reagir a algo que não tenham experienciado  antes .

Também tendem a interpretar os avisos da forma mais optimista possível, convencendo-se de que é uma situação menos grave. Portanto , elas pensam que tudo vai ficar bem.

É semelhante ao efeito da avestruz , evitam a aceitação dos riscos, fingindo que eles não existem. O efeito avestruz vem da lenda popular, de que as avestruzes enterram a cabeça num buraco para evitar o perigo.


Ter uma grande “tendência da normalidade”  irá impedir a pessoa de se preparar ou ter planos para um desastre.

Talvez a primeira habilidade de sobrevivência que alguém pode ter, é a de eliminar a sua “tendência da normalidade”; ter a percepção de que as coisas podem mudar, e rapidamente. É completamente impossível pensar ou ter planos para um desastre se a sua mente não puder aceitar o que pode realmente acontecer.

As pessoas são criaturas de hábitos . Nós vamos trabalhar da mesma forma todos os dias. As nossas rotinas são praticamente sempre  as mesmas ( a rotina da  semana  e a rotina do fim-de-semana ) . Temos tendência para fazer tudo da mesma forma, ou semelhante á que fizemos da última vez. Pense sobre as coisas que faz na sua vida durante uma semana. A maioria das pessoas fazem as mesmas coisas todas as semanas, até da mesma forma  e com a mesma regularidade. E isto, ano após ano...

Isto vai contra a nossa natureza de pensar ou agir, para além da nossa "normalidade" . No entanto, posso dizer-vos  que uma vez que a pessoa  tomar a "pílula vermelha" (referência a Matrix) e romper com  a sua velha maneira de pensar ( o que é emocionante, e pode ser um pouco assustador), para ver o que deve  perceber e ver, às vezes fora da sua zona de conforto.  Só então é que a pessoa pode realmente começar a perceber o que está a acontecer do lado de fora da sua “parede”, assim como os riscos ( e oportunidades) que lá estão presentes.
Fonte: traduzido de http://modernsurvivalblog.com 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Foxhole, o radio de Trincheira



O foxhole  é um radio super simples de construir pois não usa nenhum componente eletronico. Ele é um radio improvisado que foi amplamente utilizado pelos soldados nos campos de batalha na Segunda Guerra Mundial. É feito com um lápis de grafite, uma lâmina de barbear ou uma lâmina de aço comum,  um fone,  fio de cobre ou arame, pregos, alfinete e um tubo de cartão tipo o tubo do rolo de papel higiênico.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Fukushima: Palco do momento mais perigoso para a humanidade

Estamos agora a cerca de um mês e meio do que pode ser o momento mais perigoso para a humanidade desde a crise dos mísseis em Cuba. Não há desculpas para não agir. Todos os recursos precisam estar focados no tanque de combustível do reactor quatro de Fukushima.

A empresa proprietária de Fukushima, a Tokyo Electric (Tepco), diz que daqui cerca de 45 dias eles começarão a tentar remover mais de 1.300 tubos de combustível de um dos tanques que está bastante danificado a cerca de 50 metros do chão. Este tanque está em cima de um prédio muito danificado que está
a afundar, e a entortar e pode facilmente cair com o próximo terremoto ou até mesmo sozinho.

As quase 400 toneladas de combustível naquela piscina podem derramar 15 mil vezes mais radiação do que foi derramada em Hiroshima.

A única coisa certa sobre essa crise é que a Tepco não tem os recursos financeiros ou científicos para lidar com a situação. Nem mesmo o governo japonês. A situação necessita de um esforço mundial coordenado dos melhores cientistas e engenheiros que a humanidade tem.

Por que é  isto é tão sério?

Nós já sabemos que milhares de toneladas de água extremamante contaminada estão a vazar de Fukushima desde 2011 e a ir directo para o oceano Pacífico. Já foram encontrados cardumes de sardinha com traços de contaminação na costa da Califórnia… E devemos esperar coisas muito piores.

A Tepco continua a lançar mais e mais água na região dos três núcleos dos reactores destruídos para de alguma forma mantê-los resfriados. O vapor que sai destes indica que a fissão nuclear pode ainda estar ocorrendo no subsolo. Mas ninguém sabe exactamente onde estes núcleos estão.

Esta água torna-se radioactiva ao entrar em contacto com o núcleo. Como não pode ser atirada fora,

na sua maioria está agora armazenada em milhares de enormes, mas frágeis, tanques que foram montados á pressa em volta do local. Muitos já estão a vazar. Eles podem simplesmente  desmontar-se no próximo terremoto, libertando milhares de toneladas de veneno de forma permanente no Pacífico.

A água que está sendo lançada no local está a prejudicar as bases das estruturas que sobraram, inclusive a do prédio que suporta o tanque de combustível da unidade quatro.

Mais de 6.000 barras de combustível estão num tanque apenas a cinquenta metros da unidade quatro. Algumas destas contendo plutónio. O tanque não tem nenhuma contenção extra, está vulnerável à perda do isolamento estrutural, ao colapso de algum prédio próximo, outro terremoto, outra tsunami e mais.

No geral, mais de 11.000 barras de combustível estão espalhadas ao redor da Fukushima. De acordo com o especialista do departamento de energia Robert Alvarez, há cerca de 85 vezes mais césio no local do que o
que foi libertado em Chernobyl. Pontos de radioactividade continuam a ser encontrados em todo o Japão. Há indicações de áreas com grande incidência de problemas na tiroide de crianças.

A missão principal é que estas barras de combustível devem sair de alguma forma com segurança deste tanque de combustível do reactor o mais rápido possível.

Qual o risco que estas barras de combustível apresentam?

O combustível gasto têm de ser mantido de alguma forma debaixo da água. É revestido em uma liga de zircónio que irá entrar em ignição se espontaneamente exposto ao ar. Usado por muito tempo em lâmpadas de flash de câmaras fotográficas, o zircónio queima com uma chama extremamente clara e quente.

Cada bastão emite radiação o suficiente para matar alguém próximo a ela em questão de minutos. A ignição de uma poderia forçar toda a equipe a abandonar o local e deixaria equipamentos eléctricos inutilizados.

De acordo com Arnie Gunderson, uma engenheira nuclear com quarenta anos de experiência numa indústria que fabrica estas barras de combustível, as que estão dentro do reactor da unidade quatro estão
tortas, danificadas e rachadas ao ponto de quebrarem. As câmaras mostraram quantidades preocupantes de destroços no tanque de combustível, que parece estar bastante danificado.

Os desafios de esvaziar este tanque são cientificamente enormes, diz Gundersen. Mas deverá ser feito com 100% de perfeição.

Se a tentativa falhar, as barras podem ser expostas ao ar e pegar fogo, libertando quantidades terroríficas de radiação na atmosfera. O tanque pode cair no chão, derrubando as barras juntas numa pilha que poderia activar a fissão e explodir. O resultado seria uma nuvem radioactiva que ameaçaria a segurança e saúde de todo o mundo .

Os primeiros vestígios de radiação que Chernobyl emitiu chegaram á Califórnia em dez dias. Os vestígios de Fukushima chegaram em menos de uma semana. Um novo incêndio no tanque de combustível do reactor quatro pode dar origem a uma corrente contínua de radiação venenosa durante séculos.

O embaixador reformado Mitsuhei Murada diz que se esta operação der errado, “destruiria o ambiente
mundial e nossa civilização. Não é ciência astronómica ou liga-se com debates sobre plantas nucleares. Esse é um assunto sobre a sobrevivência humana”.

Nem a Tokyo Electric nem o governo do Japão pode fazer isso sozinho. Não há desculpas para não organizar um esforço conjunto mundial dos melhores engenheiros e cientistas disponíveis.

O relógio está a contar e não podemos evitá-lo. O desfecho de um possível desastre nuclear mundial está quase a bater á porta. Para ajudar, a melhor coisa que você pode fazer é passar esta informação para outras pessoas afim de mobilizar e consciencializar o mundo do perigo que estamos a enfrentar  e assim pressionar as autoridades a  organizarem-se.

(adaptado para PT-PT)

Fonte: Blog Sobrevivencialismo.com
http://sobrevivencialismo.com/2013/10/10/fukushima-palco-do-momento-mais-perigoso-para-a-humanidade/#more-3979

sábado, 12 de outubro de 2013

Bloomberg prevê o apocalipse da economia global

         
Os EUA ainda não conseguem definir uma solução para a crise orçamental, o que, por sua vez, adia as negociações sobre outro tema importante – o de aumento do teto da dívida pública. No entanto, a falta de notícias dos EUA já faz com que os mercados mundiais comecem a sentir febre. Por sua vez, a agência Bloomberg prognostica um apocalipse global, caso o congresso americano não seja capaz de encontrar uma solução até 17 de outubro. Para esta data, o tesouro público dos EUA ficará apenas com 30 bilhões de dólares, o que equivaleria a uma falência técnica da maior economia mundial. A Bloomberg, uma das mais prestigiosas agências de informação empresarial, prediz o colapso da economia mundial, se os EUA declararem a suspensão do pagamento da dívida e não estiverem em condições de pagar as obrigações estrangeiras. Os analistas comparam a suspensão do pagamento da dívida com a falência do banco de investimento Lehman Brothers que antecedeu a crise de 2008, e afirmam que agora tudo vai ser ainda pior. Naquela altura, a quebra do Lehman Brothers provocou uma recessão, a mais grave desde os tempos da Grande Depressão nos EUA, tornando-se ponto de partida da crise financeira global, da qual o mundo não se consegue recuperar até ao momento atual. Se agora os EUA pararem de pagar a dívida, isto levará à desestabilização dos mercados de valores desde São Paulo até Zurique, paralisando o mecanismo creditício ao serviço da dívida pública, cujo valor atinge 5 trilhões de dólares. Por sua vez, o último derrubará a moeda americana empurrando a economia global para o "fim do mundo", acreditam na Bloomberg. Os países que investiram nos títulos americanos mais que todos – a China e o Japão – serão os mais afetados. Enquanto isso, uma semana de paralisação do governo dos EUA já reduziu em 0,2% os ritmos de crescimento do PIB. A situação é bastante complicada. São a reputação dos EUA e o sistema político do país que sofrem maiores prejuízos devido à incerteza orçamentária, julga Valeri Piven, analista da empresa Life Capital ProBusinessBank: “Os investidores começam a duvidar da eficiência do aparelho estatal dos EUA. No que diz respeito a outros efeitos vinculados ao pagamento dos serviços da dívida pública, serão danificados praticamente todos, inclusive os países que não têm investimentos volumosos. Porque a taxa de títulos do tesouro é um marco de referência sui generis. No caso de aumento dos riscos de não-pagamento essa taxa irá crescer, e logo a seguir irão crescer também as taxas de todas as obrigações existentes no mundo. Em resumidas contas, o custo dos empréstimos será maior.” O Congresso dos EUA ainda tem nove dias para a salvação. No entanto, a confrontação dos democratas e dos republicanos continua, comenta Alexei Golubovich, presidente da companhia Arbat Capital: “No Congresso está decorrendo uma luta entre os republicanos e os democratas que disputam concessões em algumas verbas do orçamento e também o programa de seguro de saúde, o qual os republicanos pretendem cortar, enquanto Obama atua, neste caso, desde uma posição populista. Este é o significado de todos os acontecimentos. Os republicanos precisavam inicialmente de bloquear o financiamento orçamentário do governo, o que eles alcançaram fazer, para mostrarem que, seja como for, têm algumas forças para continuar resistindo ante Obama.” Muitos especialistas não compartilham o pessimismo da Bloomberg e o consideram prematuro. Eles acreditam que o desenvolver da situação não chegará até a moratória. Mais cedo ou mais tarde, pensam eles, os republicanos e os democratas irão acordar no Congresso tanto sobre uma possível redução das despesas como sobre o aumento do teto da dívida pública, crê Alexei Golubovich: “O limite da dívida publica não pode ficar sem ser aumentado, o que é evidente para sérios economistas e especialistas em matéria de mercados financeiros, portanto não se pode tratar de nenhuma falência dos EUA. Nos EUA será encontrada uma forma de chegar a acordo e as despesas orçamentárias prosseguirão sendo financiadas. Na melhor das hipóteses, o orçamento ficará ligeiramente cortado sob a pressão dos republicanos; na pior opção, os republicanos se renderão.” Raymond McDaniel, CEO da Moody’s, influente agência de notação financeira, também não duvida que a falência dos EUA é pouco provável. Segundo ele, a versão da moratória por parte do Tesouro é "fantástica”. Ao argumentá-lo McDaniel se refere aos acontecimentos de há dois anos. Naquela altura, a decisão sobre o aumento do teto da dívida pública também demorou bastante tempo devido à confrontação no congresso, mas afinal de contas os republicanos e os democratas lograram chegar ao consenso.

Fonte: Rádio Voz da Russia

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sismo vai matar dezenas de milhar em Portugal


Especialistas alertam que edifícios não estão preparados, nem sequer os hospitais

Os maiores especialistas portugueses em sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de pessoas
porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num documento a que a TVI teve acesso, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo.

Portugal sofreu em 1755 um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica.

O Laboratório Nacional de Engenharia, em 2005, previu que o grande terramoto vai matar entre 17 mil e 27 mil pessoas, mas essa estimativa peca por defeito. O grande problema está na falta de resistência da maioria dos edifícios portugueses, ao contrário do que acontece no Japão, explica Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico.

«Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil.

Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».

As políticas de controlo da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a
maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses

O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante.

Em Julho de 2010 todos os partidos votaram, por unanimidade, uma recomendação ao governo, para que se crie com urgência um plano nacional com vários pontos decisivos: redução da vulnerabilidade sísmica das infra-estruturas hospitalares, escolares, industriais, governamentais, de transportes, energia, património histórico e zonas históricas dos núcleos urbanos. A resolução recomendava ainda ao governo o reforço do controlo da qualidade dos edifícios novos e a obrigatoriedade de segurança estrutural anti-sísmica nos programas de reabilitação urbana.

Oito meses depois, o governo não fez nada: limitou-se a propor um modelo de seguros, para indemnizar os
prejuízos materiais dos sismos. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num parecer enviado ao parlamento, reagiu com indignação: «A opção do governo é ineficiente, eticamente condenável porque não se preocupa com a salvaguarda da vida humana e contraria a resolução da Assembleia da República».

A verdade é esta: quando o sismo chegar, a Assembleia da República vai ficar de pé, porque recebeu obras de reforço anti-sísmico. Mas os principais hospitais de Lisboa, por exemplo, deverão colapsar.

Fonte: TVI24

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Homenagem aos bombeiros de Portugal

  

                   Deixamos aqui a nossa humilde homenagem a estes bravos homens que combatem o fogo e arriscam as suas próprias vidas para que este país não arda de uma vez...

 As nossas sinceras condolências aos familiares dos bombeiros falecidos.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Derretimento das geleiras na Antártida revela pirâmides...

Três pirâmides antigas foram descobertas na Antártida por uma equipe de cientistas norte-americanos e europeus. 








Artigo na íntegra em: Portal Legionário

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Espanha "privatiza" o sol

Depois de alguns estados do EUA terem proibido a recolha da agua da chuva, agora a nossa vizinha Espanha "privatiza" o sol, proibindo a geração de energia para consumo próprio.
   O que virá a seguir ??????

España privatiza el sol. Prohibido generar energía para autoconsumo

Madrid, 21 jul (kaosenlared.net) - Se "privatiza" el Sol en España: si te pillan recogiendo fotones de luz solar para tu propio consumo te puede caer una multa de hasta 30 millones. Así que si estabas pensando que con esta falsa crisis provocada, la mejor opción era precisamente tener unas placas solares que bajaron un 80% su coste y tener la oportunidad de desconectar de la red eléctrica y su factura estafa, ya puedes ir olvidándote.

Con el  terror que tienen las eléctricas a que se “desestabilice” el consumo eléctrico (por no decir desaparecer), a alguien en contra de lo que la lógica dicta, se ha propuesto sepultar la industria foto-voltaica (ahora que es más necesaria que nunca) en un pozo sin fondo, en algún momento del 2010 alguien ha decidido privatizar el sol….sí sí has leído bien, en España totalmente al contrario de Europa, se impone un peaje a quien genere electricidad y la inyecte a la línea… en vez de recibir ganancias, pero eso no es todo, si te pillan recogiendo fotones de luz solar para tu propio consumo te puede caer una multa de 30 millones de euros. Tal cual si de una droga se tratara. Cometer el sacrilegio de ser independiente energéticamente puede costar muy caro, el sol ahora es sólo para unos pocos privilegiados y las compañías eléctricas en las cuales están de consejeros ex-presidentes y ex-ministros del partido dualista ppsoe.

“La Unión Española Fotovoltaica (UNEF), que agrupa a unas 300 empresas y representa a un 85% del sector, asegura que, de implantarse estos cambios, sería más caro el autoconsumo solar que recurrir al suministro convencional. “Se impide el ahorro a los consumidores y se paraliza la entrada de nueva competencia en el mercado eléctrico”, contemplan.”

Así que si estabas pensando que con esta falsa crisis provocada, la mejor opción era precisamente tener unas placas solares que bajaron un 80% su coste y tener la oportunidad de desconectar de la red eléctrica y su factura estafa, ya puedes ir olvidándote.

En España se ha "privatizado" el sol sin la consulta de sus ciudadanos, sin la consulta al sistema solar sin la consulta al universo etcétera…

La posibilidad de producir tu propia electricidad utilizando recursos renovables —paneles solares o pequeños molinos eólicos instalados en una propiedad privada— es algo muy atractivo para los hogares
españoles. “De cada 50 llamadas que entran al mes, 35 son de particulares interesados en el autoconsumo”, asegura Francesc Mateu, gerente de Sol Gironés, empresa especializada en energías renovables y pioneras en este sector. “De momento les decimos que tienen que esperar hasta septiembre u octubre, a que las cosas estén más claras”, añade.

La tendencia a la tarifa plana en la factura de la luz, en la que cada vez hay que pagar una mayor cantidad de fijo y menos por el gasto energético, y las tasas específicas que impone el decreto de autoconsumo, que todavía no se ha aprobado, encarecen esta alternativa frente al consumo convencional.

El Gobierno se ha propuesto que el autoconsumo energético se implante poco a poco y sin alterar el sistema eléctrico español. Para ello se reserva el derecho de subir y bajar esas tasas o peajes específicos, y que denominan “de respaldo”, en función de cómo vaya evolucionando el sector. “Vamos a pagar un peaje por la energía recibida del sol”, resume Mario Sorinas, de la empresa oscense Electrobin, con más de 20 años de experiencia en energía solar.

La autarquía energética está más que consolidada en países como Estados Unidos o Japón. Muchos países europeos la tienen implantada con diferentes fórmulas. “Es el futuro”, coinciden varios expertos en energía. Permite generar tu propia electricidad con energías renovables y darle un descanso al medio ambiente y al bolsillo. También existe la posibilidad de ceder la energía sobrante a compañías eléctricas y recuperarla cuando se necesite o, directamente, venderla, algo que se conoce como autoconsumo con balance neto. El Gobierno de España ni se lo plantea. El proyecto de decreto de autoconsumo deja bien claro que no se remunerará la energía sobrante que se vierta a la red.

Ahora mismo, en España se puede producir energía de forma privada y consumirla en el momento, una modalidad que se denomina autoconsumo instantáneo. La última legislación es de 2011. Antes no se hacía porque no salía rentable. El abaratamiento hasta en un 80% de las instalaciones fotovoltaicas en los últimos cinco años y el incremento de la factura de la luz la han convertido en una opción de ahorro muy
interesante en época de crisis. La utilizan desde granjas de vacas hasta supermercados, residencias geriátricas, restaurantes y algún consumidor particular. La energía sobrante no se puede almacenar en baterías porque está prohibido. Cuando no hay sol o viento, hay que engancharse a la red y pagar la factura normal.

No hay un registro oficial de autoconsumo. La revista económica Alimarket ha contabilizado 43 casos. Otro fichero, elaborados de forma voluntaria por los autoconsumidores en el portal Energética 21, los eleva a 74.

Sol Gironés, con 14 trabajadores, está echando el resto con el autoconsumo instantáneo. “Está funcionando y bien, sobre todo con empresas como cárnicas u hostelería, que dependen mucho de cámaras frigoríficas, y en las que la factura de la luz se lleva al menos el 15% de sus gastos fijos anuales”, relata su gerente. Con estos sistemas llegan a reducir entre un 20% y un 30% su consumo, aunque tienen un caso en el que han logrado una bajada del 44%. Hasta ahora no pagan impuestos de ningún tipo por este tipo de generación de energía.

El Club Naútico Estartit, situado en Torroella de Montgrí (Girona), es uno de sus clientes. Se han trazado un plan a cinco años para que el 20% de su consumo venga de energía renovable. De momento generan con paneles solares el 7%. “Estamos muy cerca de un parque natural y queremos tener la mínima incidencia sobre el medio ambiente”, dice Eugeni Figa, su director. Entre sus planes también está incluir molinos eólicos.

En Galicia, los hermanos Domínguez llevan trabando con renovables desde 1998. “Éramos cuatro pelagatos”, recuerda Manuel. En 2007 dieron ejemplo abasteciendo sus propias oficinas de Sanxenxo (Pontevedra) con una planta solar. Aunque tienen proyectos de autoconsumo en España, la mayoría de su mercado está fuera del país en grandes parques de Chile, México, Rumanía o Inglaterra.

La reforma energética ha caldeado enormemente al sector renovable. “De todos los escenarios posibles, este es el peor”, resume José Donoso, director general de la Unión Española Fotovoltaica (Unef), que representa al 85% de la actividad del sector. “Sin que todavía se haya aprobado nada específico sobre autoconsumo, ya se lo han cargado”, añade. Donoso se refiere al incremento en la parte fija de la factura eléctrica, y que supondrá un 77% de subida en este tramo para una tarifa doméstica —algo de lo que los productores domésticos no pueden prescindir— y una bajada del 23% en la parte del consumo —la que reduce con la autoproducción—.

“Hasta ahora, el gasto se podía repartir en un 30% de parte fija y un 70% de parte variable. Se camina al 50%-50% por lo que cualquier iniciativa de generar tu propia potencia se desincentiva”, aporta Ignacio Cruz, investigador de la división de Energías Renovables del Centro de Investigaciones Energéticas, Tecnológicas y Medioambientales (CIEMAT).

“Esto es un rejonazo de muerte al balance neto y al ahorro energético”, opina Javier García Breva, consultor de energías renovables y exdirector del Instituto para la Diversificación y el Ahorro de Energía
(IDAE). Este especialista mantiene que se trata de medidas puramente recaudatorias para que las eléctricas ingresen más. Unesa, la patronal de las grandes eléctricas, ha rehusado valorar la situación del autoconsumo hasta conocer mejor los cambios legislativos. El Ministerio de Industria tampoco ha respondido a las peticiones de información de EL PAÍS.

Con los cambios conocidos hasta ahora el tiempo de amortización de las instalaciones fotovoltaicas crece considerablemente. Si antes de la reforma hacían falta 12 años para recuperar la inversión de una instalación en un domicilio de 2,4 kilovatios de potencia ahora harán falta 23 más, según cálculos de Unef. Este consumidor es el más tocado, ya que en los casos de instalaciones de servicios o para regadío los tiempos de amortización se han incrementado 5 y 4,75 años respectivamente.

Con todo, siempre hay quien ya trabaja en buscarle la vuelta. Sol Gironés asegura que sus clientes están reduciendo la parte de potencia contratada, la que registrará mayor incremento en la factura, porque el autoconsumo instantáneo les permite tener sus necesidades energéticas cubiertas. Otra de sus metas es conseguir que el autoconsumo doméstico sea rentable.

Fonte: www.elpais.cr

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Actividades de pesca de sobrevivencia e fogo



 Pesca de sobrevivência com garrafas de plástico... e muita paciência.

Com pederneira (ou firesteel), praticando o acender do fogo de très formas: com acendalha natural, com algodão envolto em vaselina e com algodão carbonizado

Pequeno kit de sobrevivência



Após as actividades, fomos ao "Homem do Mato", uma loja de artigos de sobrevivência, bushcraft, outdoor e campismo. Além disso, a loja fisica tem uma excelente variedade de surplus militar.
Como habitualmente, fomos muito bem recebidos pelo dono, que está sempre disposto a tirar qualquer duvida e a aconselhar sobre os materiais que vende.
Bons preços, boa qualidade, grande simpatia e profissionalismo, pelo que recomendamos a visita á loja fisica ou á virtual em www.homemdomato.com


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Caminhada de 7 km sob 37º




Entre mortos e feridos, todos se salvaram, com alguns arranhões e um pé torcido (do mais bisonho saltador de pedras do planeta!) depois de escalada.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Rússia adverte Obama - Guerra mundial por causa do "apocalipse apícola" pode estar para breve

Os minutos chocantes relacionados à reunião do presidente Putin na semana passada com o Secretário de Estado dos EUA John Kerry revela a "extrema indignação" sobre a contínua proteção que o regime de Obama oferece às gigantes globais de sementes e plantas Syngenta e Monsanto frente ao crescente "apocalipse apícola" o qual o Kremlin alerta que "certamente" levará a uma guerra mundial.
De acordo com a ata, divulgada no Kremlin hoje pelo Ministério dos Recursos Naturais e Meio Ambiente da Federação Russa (MNRE), Putin estava tão revoltado com a recusa do regime de Obama em discutir este assunto tão grave que ele recusou por três horas até mesmo se reunir com Kerry, que viajou a Moscou em uma missão diplomática programada, mas depois cedeu, de forma a não provocar um racha ainda maior entre as duas nações.
No centro dessa disputa entre a Rússia e os EUA, este relatório MNRE diz, é a "prova incontestável" de que uma classe de inseticidas neuro-ativa quimicamente relacionados com a nicotina, conhecidos como neonicotinoides, está destruindo nossa população de abelhas do planeta, e que se não for devidamente controlado pode destruir a capacidade do nosso mundo de produzir alimentos suficientes para alimentar sua população.
Tão grave que esta situação se tornou, os relatórios MNRE, a Comissão Europeia (CE) inteira instituiu na semana passada uma proibição preventiva de dois anos (previsto para começar em 1 º de dezembro de 2013) sobre esses pesticidas "exterminador de abelhas" seguindo o exemplo da Suíça, França, Itália, Rússia, Eslovênia e Ucrânia, os quais já haviam banido estes mais perigosos dos organismos geneticamente modificados de serem usados no continente.
Dois dos mais temidos neonicotinoides banidos foram o Actara e o Cruiser feitos pela global bio-tech e fabricante de pesticidas a gigante suíça Syngenta AG que emprega mais de 26 mil pessoas em mais de 90 países e ocupa a terceira posição no total de vendas globais no mercado de sementes agrícolas.
Importante observar este relatório diz, é que a Syngenta, junto com as gigante bio-tech Monsanto, Bayer, Dow e DuPont, agora controlam quase 100% do mercado global de pesticidas geneticamente modificados, plantas e sementes.
Também é digno de nota sobre a Syngenta, o relatório continua, é que em 2012 ele foi acusada criminalmente na Alemanha por ocultar o fato que seu milho geneticamente modificado matou o gado, e estabeleceu-se um processo de ação coletiva nos EUA em 105 milhões de dólares depois que se descobriu que tinha contaminado o abastecimento potável de cerca de 52 milhões de americanos em mais de 2.000 distritos de água com o seu herbicida Atrazina.
De como incrivelmente assustadora esta situação é, o MNRE diz, pode ser visto no relatório divulgado em março deste ano pela American Bird Conservancy (ABC), em que eles alertaram que todo o nosso planeta está em perigo, e como se pode, em parte, leia-se:
"Como parte de um estudo sobre os impactos das mais utilizada classes de inseticidas no mundo, produtos químicos da nicotina, chamado neonicotinóides, American Bird Conservancy (ABC) pediu a proibição de seu uso como tratamento de sementes e a suspensão de todos os pedidos pendentes uma revisão independente dos efeitos dos produtos nas aves, invertebrados terrestres e aquáticos, e outros animais selvagens.

Está claro que estes produtos químicos têm o potencial de afetar toda a cadeia alimentar. A persistência ambiental dos neonicotinóides, a sua propensão ao escoamento e infiltração de águas subterrâneas, e seu modo cumulativo e em grande parte irreversível de ação em invertebrados levantam preocupações ambientais significativas " disse Cynthia Palmer, co-autora do relatório e Gerente do Programa de Pesticidas da ABC, uma das principais organizações de conservação de aves daquele país.
ABC comissionou o mundialmente renomado toxicologista ambiental Dr. Pierre Mineau para realizar a pesquisa. O relatório de 100 páginas, "O impacto dos inseticidas mais amplamente usado da nação em pássaros", analisa 200 estudos sobre os neonicotinóides, incluindo a investigação industrial obtida através da Lei de Liberdade de Informação dos EUA. O relatório avalia o risco toxicológico para as aves e os sistemas aquáticos e inclui extensas comparações com os pesticidas mais velhos que os neonicotinóides têm substituído. A avaliação conclui que os neonicotinóides são letais para as aves e para os sistemas aquáticos dos quais elas dependem.


"Um único grão de milho coberto por neonicotinóide pode matar um pássaro" disse Palmer. "Mesmo um pequeno grão de trigo ou canola tratado com os antigos neonicotinóides - chamados imidacloprid - podem envenenar fatalmente um pássaro. E um pouco como 10% de um milho coberto de neonicotinóide plantado por dia durante uma estação de ovulação é o bastante para afetar a reprodução".
O novo relatório conclui que os níveis de contaminação por neonicotinóides tanto em água superficial quanto subterrânea nos Estados Unidos e ao redor do mundo já estão para além do limiar encontrado para matar muitos invertebrados aquáticos.
Seguindo rapidamente este relatório condenatório, o MRNE diz, um grande grupo de grupo de apicultores e ambientalistas americanos processou o regime Obama pelo uso continuo desses neonicotinóides afirmando: "Estamos levando a EPA para o tribunal por sua incapacidade de proteger as abelhas de pesticidas. Apesar de nossos melhores esforços para alertar a agência sobre os problemas gerados pelos neonicotinóides, a EPA continua a ignorar os sinais claros de um sistema agrícola em apuros ".
E quão mal o sistema agrícola do mundo tornou-se devido a estas plantas geneticamente modificadas, pesticidas e sementes, este relatório continua, como visto pela proposta da CE na semana passada, após a sua proibição de neonicotinóides, em que pretende criminalizar quase todas as sementes e plantas não registradas com a União Europeia, e como podemos, em parte, leia-se:
"A Europa está correndo para os bons velhos tempos de 1939, 40 ... A nova lei proposta pela Comissão Europeia tornaria ilegal a plantar, reproduzir ou comercializar as sementes vegetais que não foram testadas, aprovadas e aceitas pela nova burocracia da UE denominado "Agência de Variedades Vegetais da UE".
Chama-se a Lei do Direito Reprodutivo do Plantio, e ela tenta imputar ao governo o encargo de praticamente todas as plantas e sementes. Jardineiros que cultivam suas próprias plantas a partir de sementes não regulamentadas seriam considerados criminosos nos termos desta lei".
O relatório do MRNE aponta que, embora essa ação da CE parece draconiana, contudo, é necessária a fim de limpar o continente da contínua contaminação dessas geneticamente criadas "sementes monstruosas".
Mais desconcertante em tudo isso, o MRNE diz, e que levou Putin à ira com os EUA, tem sido os esforços da administração de Obama para proteger os lucros dos produtores de pesticidas acima do prejuízo catastrófico que está sendo feito no meio ambiente, e como o Guardian News detalhada em seu artigo de 02 de maio intitulado "EUA rejeita a alegação de inseticida da UE como principal razão para o distúrbio do colapso das colônias (de abelhas)" e que, em parte, diz:
"A União Europeia votou esta semana pela suspensão de dois anos para uma classe de pesticidas, conhecidos como neonicotinóides, que tem sido associados com o colapso das abelhas. O relatório do governo dos EUA, ao contrário, encontrei várias causas para o colapso das abelhas ".
Para a "mais verdadeira" razão da proteção de Obama a esses gigantes bio-tecnologicos destruindo nosso mundo, o MRNE diz, como pode ser visto no relatório intitulado "Como é que Barack Obama se tornou o homem da Monsanto em Washington?" E que diz:
"Depois de sua vitória na eleição de 2008, Obama encheu os postos-chave com pessoas Monsanto, em agências federais que exercem uma força tremenda em questões alimentares, o USDA e o FDA: No USDA, como o diretor do Instituto Nacional de Alimentação e Agricultura, Roger Beachy, ex-diretor da Monsanto Danforth Center. Como vice-comissário da FDA, o czar das novas questões de segurança alimentar, o infame Michael Taylor, ex-vice-presidente de políticas públicas da Monsanto. Taylor foi fundamental na obtenção de aprovação do hormônio de crescimento bovino geneticamente modificado da Monsanto ".

E ainda pior, depois que a Rússia suspendeu a importação e uso do milho geneticamente modificado da Monsanto, após um estudo sugerindo uma ligação ao câncer de mama e danos em órgãos, em setembro passado, o serviço de notícias Russia Today informou sobre a resposta Obama:
"A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou discretamente uma adição de última hora para o Lei de Apropriação Agrícola para 2013 na semana passada - incluindo uma provisão proteger sementes geneticamente modificadas de processos judiciais frente a riscos à saúde.

O piloto, que é oficialmente conhecido como o Garantia de Provisão ao Fazendeiro, foi ridicularizado pelos adversários do lobby da biotecnologia como a "Lei de Proteção de Monsanto", como ele iria tirar tribunais federais a autoridade de suspender imediatamente o plantio e comercialização de organismos geneticamente modificados (OGM ) colheita de sementes, independentemente de quaisquer preocupações com a saúde do consumidor.

A provisão, também denunciada como um "piloto de biotecnologia", deveria ter ido através dos Comitês Agrícolas Judiciários para revisão. Em vez disso, não foram realizadas nenhuma audiência, e era evidentemente desconhecida para a maioria dos democratas (que detêm a maioria no Senado), antes de sua aprovação como parte do RH 993, o projeto de lei de financiamento de curto prazo, que foi aprovado para evitar um desligamento do governo federal ".
Em 26 de março, Obama assinou discretamente este "Ato de Proteção à Monsanto" em lei garantindo, assim, que o povo americano não tenha nenhum recurso contra esse gigante bio-tecnológico, e que eles adoeçam as dezenas de milhões, muitos milhões e certamente acabem morrendo pelo que este relatório do MRNE chama de o maior apocalipse agrícola na história humana com que mais de 90% da população selvagem de abelhas em os EUA já morreram, e até 80% das abelhas domésticas ter morrido também.

Via EU Times

Tradução por Conan Hades
PORTAL LEGIONÁRIO

sábado, 8 de junho de 2013

"Sólo un acto de locura nos separa del mayor cataclismo social que jamás se haya visto"

Las autoridades federales de EE UU siguen visiblemente preocupadas por el riesgo que supondría para la nación un ataque EMP, pulso electromagnético por sus siglas en inglés, con independencia de que éste fuese desencadenado por una tormenta solar extrema o por una detonación nuclear en atmosfera sobre su territorio, cuyo radio podría alcanzar también a sus países vecinos, México y Canadá. Según el Presidente del Comité de Defensa del Parlamento del Reino Unido, James Arbuthnot, "tenemos
que presentar a la atención internacional el hecho de que, potencialmente, se trataría de la mayor catástrofe que ha golpeado el mundo en siglos".

Así acaba de quedar de manifiesto nuevamente esta semana en las sesiones del EIS Council, o Consejo para la Seguridad de las Infraestructuras Eléctricas, que han tenido lugar en el Capitolio de los Estados Unidos con asistencia de congresistas, responsables de seguridad nacional, responsables de redes eléctricas o expertos tan destacados como Tom Bogdam, Director del Centro de Predicción del Clima Espacial de NOAA, o Jhon Kappenman, artífice de los principales estudios sobre los riesgos de las tormentas solares para las redes eléctricas e infraestructuras.

Duras intervenciones todas ellas, como quedan a la vista por si misma y a la vista del propio video elaborado por el propio EIS Council nada más concluir.

Así, intervenciones como la de Joe McClelland, Director de la Oficina de Seguridad de las Infraestructuras Eléctricas de la FERC, expresaban con toda claridad el sentir imperante de las autoridades reunidas:

"Voy a decir lo que tengo que decir muy claramente: una disrupción magnética solar, un ataque EMP sobre nuestra red eléctrica, son eventos inevitables, es sólo una cuestión de tiempo, y según nuestros estudios nuestra civilización está completamente desprevenida ante esto", lo que la
congresista Yvette Clarke, miembro del Comité de Seguridad Nacional refrendaba con idéntica contundencia "la probabilidad de que un evento geomagnético severo termine golpeando nuestra red eléctrica es de un 100%".

Ello mientras otras intervinientes como Mikael Odenberg, representante de la Red Eléctrica Nacional Sueca y asistente esta semana en el Capitolio, alertaban de forma igualmente contundente sobre los devastadores efectos: "No habría suministros, ni agua potable, ni comida, ni gasolina, ni transporte, ni comunicaciones, ni asistencia médica", sostenía.

"El EMP es una de entre un reducido número de amenazas que sería capaz de poner en peligro la propia continuidad de la existencia de la sociedad civil estadounidense", sostenía igualmente el Dr. Robert Hermann, asesor científico de la comisión. Todo ello en la línea de otras declaraciones previas como las del Presidente del EIS Council de las que ya había venido informando nuevatribuna.es y en las que se advertía que, en caso de producirse un evento EMP de alcance continental, entre 7 y 9 personas de cada 10 “quedarían en una situación insostenible para la vida".

Desde el Observatorio del Clima Espacial, que una vez más ha divulgado los links y materiales del encuentro del Capitolio en nuestro país a través de su página de divulgación, y lo ha remitido a distintas instituciones españolas, reconocen la peligrosidad del EMP como "evento de baja probabilidad pero de altísimo impacto".

"El EMP es algo que ha pasado desapercibido durante largos años pero que está ahí desde antes de lo que pensamos" sostienen, "ya en plena crisis de los misiles de Cuba, y como parte de su escalada, el 22 de Octubre de 1962 la Unión Soviética llevó a cabo su primera prueba de EMP controlado sobre una
apartada región rural de Kazajistán, la prueba K, arrasando colateralmente la tecnología, redes eléctricas y comunicaciones de cientos de kilómetros cuadrados de territorio; pocos meses antes, el 9 de julio de 1962, Estados Unidos había llevado a cabo, igualmente, su propia prueba EMP "Starfish Prime", en este caso detonando en altura sobre alejadas zonas del Océano Pacífico", explican.
"Lo que sucede ahora es que tras el fin de la guerra fría y su extraño orden internacional el EMP se ha convertido en la carta equilibradora de la nueva lógica asimétrica, la que todo el mundo quiere tener, incluido determinados grupos terroristas internacionales para los que un EMP sería su sueño hecho realidad, como quedó de manifiesto en los trabajos de la Comisión para la amenaza EMP del Parlamento Británico el año pasado. Y junto a ello está la probabilidad recientemente estimada de en torno a un 5% de repetición de un Evento Carrington lo que supondría una suerte de EMP natural, aunque con sus propias particularidades", "Hay preocupaciones reales a tomar en consideración en Europa y Norte América en su justa medida", concluyen.

Una de las figuras políticas más destacadas en materia de EMP en Estados Unidos, el congresista Trent Frank, advertía ésta semana en el Capitolio que nuestras instituciones continúan sin estar preparadas para el EMP y que por ello "sólo un acto de locura nos separa del mayor cataclismo social que jamás se haya visto", ¿puede nuestra sociedad tecnológicamente dependiente haber subestimado la amenaza del EMP en la elaboración de los planes de seguridad de nuestras redes, satélites e infraestructuras ?

Fonte: www.nuevatribuna.es