quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Kurt Saxon - As Caravanas de Assassinos

       Quando vier a catástrofe, seja por um total colapso econômico ou guerra nuclear, os sobreviventes das cidades dispersar-se-ão tal como baratas ao acender-se uma luz de cozinha. Milhões que não foram mortos pela guerra, pelos incêndios, pelos tumultos e confrontos urbanos serão impelidos para as zonas rurais.

      As vias que levarão para fora das cidades condenadas estarão irremediávelmente entupidas de carros e destroços, semelhante a qualquer manhã de nevoeiro nas auto estradas de San Francisco.

Como muitos vermes da cidade estarão presos no meio da “festa”, chusmas dessa escumalha farão dessas vias as artérias principais das metrópoles para as cidades pequenas.

Esses serão os “sortudos”. Os previdentes terão deixado as cidades antes do caos se instalar. Mas a sorte não durará muito, com poucos ou nenhum equipamento, sem combustível extra, provávelmente uma ou duas armas, uma caixa de alimentos enlatados e algumas garrafas de bebida que saquearam; mas sem nenhum equipamento de sobrevivência significativo.

Até alcançarem a cidade mais próxima, será cobra engolindo cobra, cada um por si e que venha o diabo e escolha. Se eles pararem por um carro capotado à frente, será apenas para despojar os passageiros de todos os seus itens úteis e para sugar para fora todo o combustível que ainda houver no carro .

Finalmente, dezenas de veículos individuais chegarão à cidade mais próxima. Na maioria dos casos, os habitantes terão montado barricadas nas estradas. Eles não poderiam acomodar essas hordas de indivíduos imprevidentes das cidades, e assim será, muitas vezes, bastará apenas bloquear a sua passagem e fazê-los recuar pela força das armas.

Este método está errado e eu explicarei o porquê no meu próximo editorial, “Roadblock” (Barricada). Mas por agora, eu quero dizer o que irá acontecer como resultado de um total embarricamento, o que será comum ao redor da maioria das cidades.

Pode-se imaginar fácilmente tais bloqueios, feitos de carros enfileirados de um lado ao outro da estrada, repletos de armas empunhadas por determinados cidadãos. “Retorne ou morra”, “Yankee go home” seriam o gênero de avisos afixados para que os grupos de refugiados saibam que não são bem-vindos.

Apesar de, até então, estes refugiados terem sido indivíduos, eles irão agora organizar-se em bandos. Sendo imprevidentes e não tendo nenhuma chance por eles próprios, líderes de ocasião irão surgir perante os bloqueios e oferecer à multidão a sua proteção e orientação.

Em tempos de catástrofe e confusão, o indivíduo médio é impelido a seguir qualquer um que afirme ter as respostas. Qualquer um com qualquer tipo de autoridade prévia, ou que pense por aqueles que são incapazes de pensar, encontrará um exército pronto para ir para onde quer que ele o guie, e fazer tudo aquilo o que ele ordenar.

“O Martelo de Lúcifer” de Larry Niven e Jerry Pournelle, descreve dois líderes semelhantes e muitos dos seus sub-líderes, todos relativamente sem qualificações em tempos de Ordem. Mas quando o cometa aproxima-se da Terra, as mais indesejáveis lideranças foram aceites, e assim como Jim Jones da Guiana, trouxeram selvajaria e morte a todos os seus seguidores.

Os dois líderes principais no “Martelo de Lúcifer” eram um negro, sargento do exército e um fanático religioso branco. Era um grupo interracial, composto em sua maioria por um bando de soldados, activistas negros e brancos falhados encontrados no percurso da marcha.

Os alimentos tornaram-se escassos e então iniciou-se o canibalismo, não apenas aceitável, mas obrigatório. Comer a carne humana era parte da iniciação do bando. Se alguém se negasse a comer, era ele próprio comido.

Isto foi inicialmente ordenado pelo sargento, como uma alternativa imediata para a fome. Posteriormente, isto foi tranformado num mandamento pela co-liderança religiosa, como um sinal de fé na ideia de que eles eram escolhidos por Deus. Apenas os escolhidos seriam abençoados com a vitória sobre os tecnólogos sobreviventes que trouxeram a Ira de Deus sobre o mundo pecaminoso. Deus iria perdoar o seu canibalismo e outros horrores cometidos quando trouxesse o Seu Reino à realidade.

Seus delírios degenerados são realmente veiculados na TV por Billy Graham, Rex Humbard , Pat Robertson e Oral Roberts . O tipo de pessoas que engolem tudo o que estes pervertidos dizem, acabarão por engolir carne humana, ávidamente. Então, tal como enxames de gafanhotos, estes fanáticos canibais irão assolar e destruir a unica esperança para a civilização futura.

Certamente haverá este tipo de líderes, como o Sargento Hooker e o reverendo Henry Armitage. Haverá também bandos que criarão cultos dentro ou fora das cidades, e esses cultos irão se mobilizar primeiro e farão o que quiserem aos não-iniciados ou aqueles que não se converterem.

Mas os bandos mais comuns serão os grupos repelidos pelas barricadas. Estes, tal como o resto, formarão Caravanas de Assassinos, armazenando os seus recursos. O líder, seja um político, soldado ou auto intitulado Messias, terá prontamente um bando de assassinos lobotomizados pelos media para atender as suas exigências.

Seu primeiro acto será assassinar todos os não-cooperantes e qualquer um que não o veja como uma liderança legítima. Ao princípio, o mais forte será seguido. Se esse forte não mantiver a maioria ao seu lado, a sua posição e ou a sua vida estará em perigo.

Lógicamente, se o mais forte realmente provar incompetência, outro poderá matá-lo sem temer a maioria. O mais forte, deverá eleger um ou dois representantes, tanto para manter os descontentes na linha, quanto para impedir que um dos representantes tome o seu lugar.

Então com a liderança estabelecida, os descontentes mortos e a sua propriedade confiscada pelo grupo, a Caravana de Assassinos está formada.

Ela tem seus líderes, quer militares, carismáticos ou ambos. Tem os seus colectores e saqueadores armados e a devoção e admiração de mulheres e crianças sob a sua dependência.

Mas o que falta é a direcção, um lugar para ir, um propósito. Tudo aquilo que tem como organismo social formado por liberalóides inaptos, trabalhadores urbanos e parasitas da segurança social é a vontade colectiva de sobreviver.

Com recursos armazenados e os relutantes mortos ou expulsos, a Caravana de Assassinos toma forma. Então ela retornará à estrada a caminho de qualquer lado promissor da mesma, que dê acesso à uma rota para a cidade restrita. A estrada que escolheram poderá passar pela sua casa. Com pouca comida de sobra e nada a perder, eles certamente poderão se virar contra si. Uma Caravana de Assassinos poderá contar com um número entra 20 a 100 indivíduos ou mais.

Independentemente de quão muito ou pouco tenhas armazenado, a Caravana de Assassinos irá despojá-lo de tudo. Nem ao menos sentirão a necessidade de poupar a sua vida. Depois de confiscarem seus veículos, armas, suprimento total de comida, eles dificilmente esperarão que sintas qualquer coisa por eles, senão ódio. Render-se a eles não seria garantia de que eles poupariam a vida a si e a sua família.

Em primeiro lugar, eles fariam acampamento no seu espaço até não restar mais nada.

Não faz sentido acreditar que eles estariam alojados na sua propriedade e partilhariam-na consigo e ajudariam a cultivá-la. Eles não seriam agricultores, e de qualquer maneira e desde que tivesses apenas uma ou duas culturas de rendimento e uma horta de subsistência, tal multidão não teria razões para tomar as suas participações numa base de longo termo.

Não, eles acampariam na sua propriedade durante um dia ou dois e tomariam tudo aquilo o que querem. Depois de pouco tempo, não haveria o suficiente para alimentar o bando e eles iriam a caminho da próxima quinta, provavelmente deixando-o morto.

Esse é o tipo de gente contra a qual os campónios devem se preparar. Você deve criar uma rede de comunicações com os seus vizinhos, com walkie talkies. As chances são; a Caravana de Assassinos atacará apenas uma propriedade de cada vez ao longo da sua rota. Isto daria a si e aos seus vizinhos a chance de agrupar na primeira quinta e então encontrá-los em força.

Lutar contra Caravanas de Assassinos será diferente de defender-se contra refugiados solitários e suas famílias. No caso dos solitários, você pode ser generoso, dar-lhes comida suficiente para que eles cheguem à próxima área, e com uma moderada exibição de força, salvar-se de um ataque total.

Mas com as caravanas de assassinos, deves mostrar força letal uma vez e mantê-la até que os sobreviventes sejam desencorajados a continuar.

Primeiro, eles não terão alternativas para atacá-lo, já que irão deparar com escassez crónica que irá deter a sua caravana sem reabastecimento. Segundo: O seu moral irá depender de vítórias. Com o moral dos membros em baixo, os líderes apenas irão querer passar longe do “veneno”.

Independentemente dos numeros numa caravana, há uma pequena probabilidade dela ser composta por ex-militares profissionalmente treinados. Se assim for, se puderes impedi-los e infligir um número suficiente de baixas, eles irão debandar, mesmo que tenham de fazê-lo a pé.

A concepção comum de uma Caravana de Assassinos é a de uma unidade bem organizada, bem equipada, bem armada e disciplinada. Isto significa que tais caravanas varreriam tudo o que estivesse no caminho. O “Martelo de Lúcifer” pinta a imagem de uma horda praticamente esmagadora.

Se tais grupos puderem tomar alguma quintas e permanecer nelas, eles poderão iniciar a sua própria comunidade de sobrevivência. Mas a Caravana de Assassinos não possui pessoal de qualidade para tornar-se uma bem-sucedida comunidade sobrevivencialista. Eles estariam vulneráveis, ainda que contassem com a desunião e incompetência dos agricultores ao longo da sua rota...

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PURI: A garrafa que torna a agua do mar em agua potavel



Este produto pode ser uma mais valia para o sobrevivencialista...

A garrafa Puri é diferente, transforma a agua do mar em agua potável, o que pode salvar a sua vida…

Desenhado por três Sul-Coreanos, Younsun Kim, Kangkyung Lee, Byungsoo Kim e Kim Minji, a garrafa tem o seu sistema próprio para remover o sal da água salgada, tornando a água do mar potável. 

Com um pequeno sistema de bombeamento interior, o Puri efectivamente dessaliniza a água, o que pode revelar-se precioso num bote salva-vidas ou de salvamento.

A pequena e  portátil Puri ocupa o mesmo espaço que uma garrafa de água normal, só que tem dentro um sistema inovador. 

A garrafa utiliza tecnologia de osmose reversa para extrair o sal da água e para dentro do filtro amarelo da garrafa. 
A água que fica é segura para beber, o que pode  significar a diferença entre a vida e a morte numa emergência marítima repentina.
No sentido de "água, água por toda parte, mas nem uma gota para beber", Puri pode ser fazer toda a diferença no mar.

Mas também tem outras utilizações, ao levar  a garrafa Puri numa caminhada isso possibilita que os caminhantes possam reabastecer o seu abastecimento de água sem ter que voltar atrás ou fazer desvios. 

Também pode ser de utilidade a turistas e exploradores com falta de agua em caminhos distantes ou em praias remotas.  Além disso os velejadores e pescadores podem “fazer”  a sua própria água potavel no mar, sem correr o risco de ver esgotada a sua provisão de agua durante uma longa viagem

A garrafa de dessalinização Puri é conveniente, mas também pode salvar uma vida através do combate à desidratação.