quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Relevância da crise dos refugiados

Desde que começámos a abordar o tema da crise dos refugiados, algumas pessoas podem-se ter interrogado qual a relevância deste tópico para o Grupo Legio e para o sobrevivencialismo no geral.
Consideramos que a situação que actualmente assola a Europa poderá originar uma grave e prolongada desestabilização deste continente com consequências nefastas a nível social, económico, demográfico, etc. Os recentes atentados terroristas em Paris são prova disso mesmo.
Assim, julgamos ser de extrema importância ir acompanhando este assunto.
Só desta forma será possível garantir uma preparação conveniente caso suceda algo que abale fortemente a nossa sociedade.


domingo, 27 de dezembro de 2015

Numa fria e enevoada manhã, fizemos (mais uma vez) a subida até ao Santuário da Nossa Senhora da Graça.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

François Hollande agradece ao rei Mohammed VI a ajuda de Marrocos


Foi a “inteligência” marroquina (a ‘secreta’ mais eficaz em Molenbeek, na Bélgica…) que indicou a Paris o endereço do apartamento, onde se escondera o ‘comando’ jihadista, em Saint-Denis, nos arredores de Paris. O assalto da polícia francesa não permitiu que nenhum membro do ‘comando’ escapasse e saldou-se por três jihadistas mortos e oito presos. Dois dias depois, o presidente François Hollande recebeu o rei de Marrocos no palácio do Eliseu para lhe agradecer a preciosa colaboração. Como se sabe, os amigos são para as ocasiões e é na infelicidade que se descobre quem é realmente amigo. Mohammed VI (filho do legendário Hassan II) soube e pôde “ser amigo”… E Hollande não se fez rogado a agradecer-lhe e nem se revelou poupado nos agradecimentos.
Fica, porém, o amargo sublinhado de quem não pôde e não soube sê-lo quando lhe competia… Basta recordar o comunicado do ministério francês do Interior, bastante explícito, a afirmar que Paris não tinha recebido nenhuma informação sobre os atentados de nenhum Estado europeu e que apenas recebera, nas horas seguintes aos atentados, informação de um Estado não-europeu… Conclusão: os belgas não sabem nada do que se passa no seu território de Molenbeek mas, felizmente, há marroquinos a sabê-lo!
Também o comunicado oficial do Eliseu é muito explícito. Depois de referir que os dois chefes de Estado reafirmaram “a determinação partilhada para conduzir em conjunto o combate contra o terrorismo e a radicalização e trabalhar para a resolução das crises regionais e internacionais”, o comunicado oficial diz preto no branco que Hollande quis agradecer a Mohammed VI “a assistência eficaz de Marrocos na sequência dos atentados”. Uma recepção oficial no Eliseu e um comunicado oficial a que nenhum chefe de Estado ou de Governo da União Europeia teve direito… A operação dos jihadistas em Paris provou que esta Europa vai nua e que não é nada bonito nem atraente o que essa nudez mostra.

domingo, 29 de novembro de 2015

Fronteiras Abertas: O suicídio colectivo da Europa

Em face do grave problema com que a Europa se debate, e com os terríveis e trágicos atentados terroristas que sofreu recentemente, este video que já se tornou viral, demonstra o que a Europa enfrenta.
Depois não digam que não foram avisados...

domingo, 15 de novembro de 2015

A matemática é uma ciência exacta


A matemática é uma ciência exacta.
Tínhamos chamado à atenção, num artigo anterior, das enormes possibilidades de eficácia ao somarmos 2+2 que o resultado só poderia ser 4!
Mais de uma centena de mortos, dezenas de estropiados e outro tanto de feridos…!
Perante este cenário, que não é novidade (para nós), os “especuladores matemáticos” continuam a conseguir obter resultados diversos com a simples adição de 2+2.
Fiquem atentos e mantenham-se a salvo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Perdido o rasto a 17000 AK47


Sabe-se que os serviços de informação ocidentais perderam o rasto a 17000 AK47, e que as mesmas não foram para África, havendo uma grande probabilidade de que se encontrem em território europeu.
Faz já algum tempo que a Europa está a sofrer uma invasão, que imigrantes entram em massa no continente; recentemente, como é sabido, deu-se uma tentativa de atentado, mais propriamente de massacre, num comboio, feito apenas por um só homem (um marroquino, radical islâmico, pelo que se pensa), que transportava armas adquiridas na Bélgica. É certo que Ayub El Khazzani nega a tentativa de atentado, e afirma que apenas tencionava roubar os passageiros, no entanto, Ayub El Khazzani era já conhecido em Espanha por defender o Jihad.
Duas questões não têm resposta, ainda, mas não é difícil imaginar uma. 
1º: As 17000 AK47, às quais se perdeu o rasto, estão na posse de quem? 
2º: Se um homem apenas quase fez um massacre, que fariam 100, 1000, ou 10000, com os mesmos recursos e com a mesma vontade?

domingo, 1 de novembro de 2015

Como um blog sobrevivencialista americano vê a "crise dos refugiados"



Por que razão a maioria dos refugiados são homens muçulmanos?


Há muitas semanas que temos ouvido notícias acerca de “refugiados” provenientes do Médio Oriente à medida que fazem a sua travessia em direcção à Europa. Se fizer a sua própria pesquisa para além dos relatos provenientes dos principais meios de comunicação social, vai descobrir um facto incontestável: a maioria deles são homens jovens. Parece-me um pouco estranho... 
Tenho 2 questões...
1. Por que é que a grande maioria deles são homens jovens (aparentando ter idades compreendidas entre os 20 e 40 anos), enquanto que quase não há mulheres ou crianças presentes? 
2. Por que é que Obama está a fazer de tudo para acolher 100 000 (talvez 200 000) indivíduos pertencentes a este grupo demográfico nos Estados Unidos?

Há muitas imagens e vídeos no domínio público que você mesmo pode procurar.
Em vez de saturar este post com inúmeros vídeos, escolhi o seguinte vídeo (filmado nas últimas 24 horas) que mostra uma multidão de refugiados a deslocarem-se pela Eslovénia em direcção à Áustria.
O tamanho da multidão e o facto de ser constituída principalmente por homens está a levar algumas pessoas a comentar que mais parece um exército invasor do que uma pacífica fuga dos oprimidos.





Tem sido estimado que 75% dos chamados “refugiados” durante estas últimas semanas são homens e muitas pessoas se têm interrogado “Onde estão as mulheres e crianças?”. Enquanto que os principais meios de comunicação social focam a sua atenção em imagens que, efectivamente, incluem algumas mulheres e crianças, se fizer uma pesquisa pelos meios de comunicação alternativos descobrirá imediatamente vídeos e imagens que mostram uma realidade diferente. E esta simplesmente não parece “natural”. O que se está a passar?
Há, aparentemente, imigrantes iranianos, sírios, afegãos, entre outros, a deslocarem-se para a Alemanha, Áustria, e muitos outros países - incluindo o Reino Unido e França. Existem inúmeros e variados relatos acerca da proveniência e destino deles. Há também muitas notícias dando conta de protestos públicos em vários dos países europeus que estão a ser alvo desta migração em massa (permitida pelos seus "líderes"). A Alemanha é um exemplo recente disso.
Porque é que este fenómeno está a ocorrer tão subitamente e porque é que a maioria deles são homens jovens?
Alguém acredita que estas pessoas se vão integrar?
Por que razão Obama tem intenção de acolher centenas de milhares de indivíduos de um grupo com esta constituição demográfica e de fé islâmica? E para onde eles irão?
Acredita que isto se trata apenas de assistência “humanitária”? Ou há algo mais nesta história? Mais uma vez, porque é que a maior parte deles são homens jovens?


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Actividade de Rappel

Tal como anunciado, o Grupo Legio levou a cabo uma actividade de rappel, destinada a todos aqueles que queriam adquirir os conceitos base e experimentar este desporto.
Agradecemos a todos os participantes.


Outras actividades serão anunciadas no bloque..
Contamos consigo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

19 de Setembro - Actividade de Rappel

Uma experiência ideal para quem quer experimentar o rapel, sem nunca esquecer as regras de segurança, e cujo objectivo é transmitir conceitos e permitir a experiência deste desporto.

Nesta actividade, serão abordado temas como: material, regras de segurança, tipos e formas de rappel.

Data: 19 de Setembro de 2015
Hora: 09:00
Local. Zona Industrial do Porto

Para se inscrever, e obter informações detalhadas, envie um mail para grupolegio@gmail.com
Contamos consigo.




quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Jean Raspail - O Acampamento dos Santos

 

        Tendo em vista a presente situação da Europa no que toca a imigração em massa, gostávamos de recomendar a leitura do "profético" livro «Le Camp des Saints»" de Jean Raspail, publicado originalmente em 1973 em França e em Portugal no ano de 1977, pelas Publicações Europa-América; tendo recebido na Língua Portuguesa o sugestivo e funesto título de "Mortos: 200 Milhões. Todos Nós".
Segue-se a sinopse da referida Obra:


*«Um dia, num futuro que não vem longe, uma estranha frota de velhos navios
corroídos pelo tempo e pelo uso parte do golfo de Bengala ruma em
direcção à Europa. Traz a bordo um milhão de estropiados: os esfomeados dos
"países subdesenvolvidos", que, cansados da miséria, resolvem bater às
portas do paraíso do homem branco.*

*Como irá ele reagir à invasão pacífica dos que vêm buscar abrigo nas suas
terras? Com a respiração suspensa, o mundo espera. Entretanto, ao longo de
todas as fronteiras do hemisfério rico, outros milhões de homens - muitos -
aguardam para se aventurarem também à conquista do paraíso...*

*Ficção científica? E talvez não, se tivermos presentes as previsões
demográficas para o ano 2000...*

*É este o grave problema que Jean Raspail nos propõe neste romance grave.
Um romance em que, através do trágico ou do burlesco das situações
imaginadas, o autor assume uma posição que o leitor pode aceitar ou
rejeitar. O problema, esse, talvez não possa ignorá-lo...»*

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Serviço de Inteligência Militar austríaco acusa E.U.A. de financiar invasão da Europa.


Os Estados Unidos estariam a financiar o tráfico de emigrantes desde a Líbia para a União Europeia, afirma o Info Direkt, que cita uma nota do Österreichischen Abwehramts (o serviço de inteligência militar da Austria) [1]. A Info Direkt é uma publicação nacionalista austríaca notoriamente ligada ás forças armadas. Thierry Meyssan assinalava, há já 4 meses, que a vaga de emigrantes que procuram alcançar a Europa, não é uma consequência acidental dos conflitos que sacodem o Médio-Oriente Alargado e a África, mas sim «um objectivo estratégico dos Estados Unidos» [2].

 Tradução Alva

FONTE

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

4 técnicas de sobrevivência que todos deveriam aprender

Nunca se sabe que tipo de situação catastrófica se pode ter que enfrentar na vida.
Hoje até pode pensar: “Não preciso de nada disso, nunca vou para o mato”. Mas, ainda que não seja muito do estilo “natural” que gosta de acampar, alguns truques que pode aprender vão literalmente ajudar a salvar a sua vida se o carro avariar num local ermoo, se for vítima de um desastre natural ou mesmo de um ataque, se ficar perdido durante uma caminhada,etc  – ou seja, existem inúmeras experiências que podem requerer habilidades de sobrevivência.
Segundo Kevin Reeve, professor de tácticas de sobrevivência, as prioridades para se salvar numa emergência são as seguintes:

•    Segurança imediata: se o prédio está em chamas, saia dali. Se alguém está atirando em si, procure cobertura. Seja qual for o perigo imediato, fique longe dele.
•    Primeiros socorros: verifique se tem lesões ou qualquer problema de saúde, e trate-os.
•    Protecção: se você está em risco de predadores, deve armar-se. Isso pode ser um pau, uma faca, uma espingarda ou qualquer coisa que possa encontrar e que sirva como arma de defesa.
•    Necessidades físicas (em ordem): abrigo, fogo, água, alimentos e higiene.

É importante notar também que uma ferramenta de sobrevivência fundamental é a simples atitude positiva. Parece algo um pouco idiota, mas isso pode fornecer-lhe a resistência mental para se manter seguro em diversas situações.
Em suma, a ideia do poder da mente sobre o corpo pode ajudá-lo a sobreviver.


4. Técnicas básicas de primeiros socorros, sem ajuda de um kit
Primeiros socorros é uma excelente habilidade para se ter. O bombeiro e paramédico Philip Carlson ensina como cuidar de certas lesões, caso não tenha um kit de primeiros socorros adequado por perto.
Na maioria dos casos, pode ignorar pequenos cortes, mas deve manter a ferida limpa e verificar se não está infeccionada. Se a lesão é profunda e não consegue parar o sangue, o último recurso é fazer um torniquete para estancar o fluxo. Os torniquetes devem ter pelo menos três centímetros de largura (use uma tira de camisa, um cinto etc) e ser apertados em torno da lesão. Cubra o ferimento com um qualquer material limpo que tiver.
Se deslocar um osso e precisar colocá-lo no lugar, aplique essas técnicas: para os ombros, pode rolar no chão ou bater contra uma superfície dura;, os joelhos podem ser estalados de volta no lugar esticando a perna para fora e puxando-a. Para fracturas, precisa encontrar material para fazer uma tala. Um par de varas pode ajudar. Estabilize o osso fracturado com os paus e amarre-os com corda para segurá-los no lugar.
Para cuidar de uma queimadura ou bolha, retire toda a roupa do local afetado e encontre água morna para limpá-la. Também ajuda revesti-la com mel, se estiver disponível. Enrole a queimadura com um pedaço úmido de roupa. Se água não estiver disponível, limpe os detritos, a sujeira e toda a pele solta da melhor maneira possível e tente encontrar água o mais rápido que puder. Não estoure quaisquer bolhas que possam ter se formado.

3. Proteção contra animais
Recomenda-se uma abordagem simples para lobos, coiotes e pumas: encare o animal e lentamente afaste-se dele. Esse tipo de animal gosta de contar com a surpresa para atacar, pelo que não deve avançar se perceber que a sua presença já foi notada e não representa um risco para ele.
Não se finja de morto, corra ou aproxime-se do animal. Se for encurralado, tente parecer tão grande quanto possível. Abra os braços e faça muito barulho. Se isso não funcionar, atire qualquer coisa que possa encontrar.
Se tiver que se defender de um ataque, Neil Strauss fornece um meio para se salvar de cães selvagens que pode ser aplicado a outros animais em caso de emergência: bloqueie a boca dele com seu braço não dominante e soque com sua mão dominante o focinho do animal, ou seus olhos. Assim, pode afastá-lo temporariamente, para correr e encontrar uma árvore para subir ou algo para se esconder.

2. Necessidades físicas
Para sobreviver, precisa de manter a sua temperatura corporal. Isso significa manter-se aquecido se estiver em um local gelado, ou manter-se fresco, se estiver num local quente. Em qualquer situação, procurar um abrigo é a primeira necessidade.
O abrigo precisa de atender a dois requisitos: bloquear os elementos e isolar do calor ou frio. Qualquer coisa que o proteja da neve, chuva ou sol vai funcionar, como uma lona ou saco de lixo cobertos com folhas ou erva para formar uma barreira.
Depois que tiver um abrigo, o próximo passo é fazer fogo. Os bombeiros recomendam manter duas coisas em mente quando se inicia uma fogueira: a direcção do vento e a área circundante.
O fogo é uma parte importante de sobrevivência, mas não é uma boa ideia incendiar toda a floresta á sua volta. Assim, a fogueira deve ser feita longe de galhos, raizes podres, troncos, erva seca e folhas.
Vejamos algumas maneiras de fazer fogo:
•    Com óculos:: use as lentes como uma lupa. Cuspa na lente e use-a para focar o sol num monte de folhas secas, galhos, etc. Vai levar um tempo, mas a pilha vai aquecer bastante e arder. Sopre com cuidado o fogo para aumentá-lo.
•    Com uma garrafa de água: A mesma ideia dos óculos pode ser aplicada a uma garrafa de água (ou um preservativo ou gelo). Concentre os raios do sol através da água para criar um único ponto de calor. Eventualmente, o ponto vai pegar fogo.
•    Com uma bateria de telemovel: os dois métodos acima requerem um dia ensolarado, mas nem sempre terá esse luxo. Se tiver uma bateria de lítio, encontre qualquer coisa como aço, faca ou outro material condutor para criar um curto entre os terminais positivos e negativos e provocar uma faísca.
•    Com galhos: este é de longe o método mais difícil, mas também é um dos cenários prováveis em que se pode encontrar. Nesse caso, esfregue rapidamente os paus e use o atrito para começar uma fogueira.

Se você está seguro em um abrigo e com fogo, agora precisa encontrar água para manter-se vivo.
Algumas dicas para encontrá-la:
•    Siga o som de fluxo da água para encontrar um rio ou riacho;
•    Animais que pastam costumam procurar água perto do amanhecer e do anoitecer. Segui-los muitas vezes pode levá-lo à água;
•    Moscas e os mosquitos tendem a permanecer num raio de cerca de 120 metros de água;
•    Orvalho que paira sobre a grama é uma excelente fonte de água. Você pode recolhe-lo usando um pano;
•    No deserto, muitas vezes é possível encontrar água cavando um riacho seco.
Uma vez que encontre uma fonte de água, tente fervê-la, se possível. Mesmo o mais limpo dos riachos pode ter micróbios e parasitas. Se isso não for uma opção, prefira a água de um riacho com corrente ou o orvalho nas folhas. A agua parada não é geralmente adequada para beber, mesmo que a possa ferver.
Também pode criar um filtro usando camadas de casca de árvore, pedras, areia e carvão vegetal.
Uma vez que conseguiu água, o próximo passo é conseguir comida.



Como matar um animal e cozinhá-lo é muito difícil não tendo nenhuma ferramenta disponível, uma solução é comer plantas. Se souber quais plantas e frutas pode comer em determinada egião, excelente.
Se não, faça um teste para ver se é seguro comê-las. A velha regra de ouro de comer o que os animais comem não é um método infalível. A fim de descobrir se uma planta é comestível, é precisa testá-la. Por exemplo, coloque um pequeno pedaço dela contra o lábio, depois na língua e, finalmente, em na boca toda. Infelizmente, tem que esperar oito horas antes de saber se a planta é segura para comer e mesmo assim, ainda é possível que ela tenha veneno.
Bagas, o tipo mais comum de fruto carnudo, que tenham cores: brancas e amarelas geralmente podem ser venenosas; roxas e azuis são boas para comer; vermelhas podem ser boas, ou venenosas – é melhor comer apenas as suas conhecidas.
Por fim, se se encontrar preso numa situação de emergência por muito tempo, precisa prestar atenção a alguns hábitos de higiene. Enquanto é possível ignorar a maior parte da higiene que faria se estivesse em casa, certos cuidados, explica o Dr. Dan Weiswasser, não devem ser ignorados.
Por exemplo, higiene dental. A placa dentária pode acumular-se rapidamente, e infecções dentárias são dolorosas e perigosas. Escovar os dentes e usar fio dental requerem ferramentas rudimentares relativamente universais e podem prevenir infecções. Pode fazer uma escova de dentes ou fio dental usando plantas ou pode apenas limpar os dentes com um pedaço de pano limpo.
Além disso, se estiver num local húmido, como uma floresta, bactérias e fungos podem crescer, especialmente em áreas intertriginosas (áreas onde a pele toca a pele como as axilas, sob os seios, na virilha, entre os dedos e em outras dobras da pele). Sendo assim, mantenha essas aéreas o mais secas e arejadas possível. Isso pode ser resolvido simplesmente usando roupas secas. Talco ou amido de milho também podem ser úteis para a absorção de humidade.

1. Como se orientar
Se está perdido, o ideal é observar o local e planear com calma para onde se dirigir. Na maioria dos casos, é melhor encontrar abrigo, água e esperar por ajuda. Se passar o tempo e ajuda não vier, é hora de tentar  localizar-se. A primeira coisa que precisa fazer é encontrar o norte.
O sol sempre nasce a leste e põe-se a oeste. Pode orientar-se através do sol, mesmo sem ter uma bússola, estendendo o braço direito em direcção ao lado que o sol nasce, ou seja, leste. Depois é só estender o braço esquerdo para o lugar onde o sol se põe. Fazendo este processo a pessoa pode deduzir que a sua frente está a região norte.
Encontrar norte é apenas metade da batalha. Ainda precisa saber para qual direcção precisa andar – nem sempre o norte é onde vai estar a estrada ou cidade mais próxima. Se não conhece a área, siga uma fonte de água a jusante, ou vá em direcção a uma clareira onde possa emitir um sinal de socorro.
A fim de ser resgatado, pode alertar um helicóptero ou avião que precisa de ajuda. Escrever SOS ou SOCORRO no chão dá certo, mas as letras precisam ter no mínimo seis metros.
Também pode usar roupas e galhos para fazer bandeiras e agitá-las. Se tem uma ferramenta de sinalização como uma chama, lanterna ou espelho, faça uso delas quando avistar um helicóptero. Reflicta o sol no espelho na direcção do helicóptero para atrair sua atenção.
Se ouvir equipes de resgate por perto, mas não tiver qualquer forma de sinalizar sua presença, pode gritar com uma voz profunda. Sons naturais têm geralmente um tom alto. Chamar em um tom baixo permite que as equipes de resgate saibam que é um ser humano.

Adaptado de: www.hypescience.com

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Quem Controlará as Armas?


                       Quando as pessoas falam sobre armas na sequência de tragédias como massacres em escolas, elas discutem sobre o que “nós” deveríamos fazer sobre as armas na América.

 “Nós deveríamos limitar a capacidade das lojas. Ninguém precisa disparar centenas de balas.”

“Deveríamos banir as carabinas de assalto. Ninguém precisa deste tipo de arma. Ela foi desenvolvida para uso exclusivo militar.”

 “Deveríamos impedir as pessoas de comprarem coletes a prova de balas. Ninguém precisa deste tipo de protecção.”

 “Deveríamos impedir pessoas “mentalmente instáveis” de ter acesso a armas.”

 Se dizes coisas como estas, deves ter um parafuso a menos.

          Quem são estes “nós”? Você e o seu voto? Você e seus representantes eleitos no Congresso – aqueles moralistas bem-feitores que tem uma taxa de aprovação que beira os 20%? É você e eles? Os seus "manos"? Quando dizes “nós” devemos controlar as armas, estás efectivamente a dizer que “eles” deveriam controlar as armas. Afinal, a menos que sejas um legislador ou oficial das forças de segurança, não vais escrever ou aplicar leis, ou mesmo controlar as armas. Outra pessoa vai estar a fazer isso. E essa pessoa terá uma arma, ou estará na frente de alguém que tenha. Quem vai decidir quem é mentalmente instável? Tu é que não!
Quem vai decidir de quanta munição ou de quanta protecção necessitas? Tu é que não...
 Eles cuidarão disso para ti. Não terás poder para pará-los. Não terás poder para fazer qualquer outra coisa que não seja gritar, chorar e “protestar”. E toma cuidado, porque se gritares demais, eles podem te declarar mentalmente instável. Quem vai pará-los? Quem poderia? Tu é que não.
        Recentemente o realizador de documentários Michael Moore fez um emocionado discurso televisivo sobre a necessidade de mais leis para controlo das armas. Moore especializou-se em filmes sobre a corrupção do Estado e de grandes empresas. Se os americanos concordarem amanhã em entregarem pacificamente as suas armas para o Estado, esta corrupção acabaria? As corporações globais, os interesses estrangeiros e os extremamente ricos deixariam de influenciar as políticas públicas? É claro que não.
Moore também foi um dos apoiantes do movimento “Occupy Wall Street” que criticava o “um porcento” dos americanos que controlavam praticamente a metade da riqueza da nação. O “um porcento” sem dúvidas é responsável por boa parte da injustiça e obviamente, desempenha um grande papel na corrupção estatal. Se esse “um porcento” controla o Estado, consequentemente controla a maioria das armas. Afinal – se Moore e outros merecem crédito – a América não vai à guerra principalmente para proteger os interesses financeiros desse “um porcento”?
           As pessoas dizem que querem “igualdade”. Bem, armas são óptimos agentes da igualdade. Não é importante para os cidadãos ter armas para caçar ou praticar tiro desportivo. Auto-defesa é uma boa razão para ter uma arma, mas não é a mais importante. A mais importante razão para cidadãos terem armas é como uma forma de impedimento contra a corrupção e a tirania do Estado. O Estado não luta com espadas ou varinhas mágicas. Luta com armas. Americanos precisam de carabinas de assalto precisamente porque foram desenhados para uso militar. Americanos precisam de armas porque sem elas nunca poderão fazer o que os seus Pais Fundadores fizeram. Sem armas, americanos nunca mais serão capazes de dizer BASTA de um modo que importa. Claro, poderão gritar, chorar e protestar. Mas, o que acontece com manifestantes quando são confrontados com um poder de fogo superior? Eventualmente vão para casa ou para a cadeia. O que mais poderiam fazer? Não obtém nada, porque não tem o poder que importa. O “um porcento” permanece no comando. As armas mudam as coisas a favor dos “noventa e nove porcento”.
           Mao Zedong escreveu uma citação famosa: “o poder político nasce do cano de uma arma.” Ele estava certo. Violência é ouro. Dar ao Estado o completo controlo sobre tal poder significa dar cem porcento do poder ao “um porcento” que controla o Estado corrupto. Homens sem armas estão à mercê dos homens que tem armas. Se o Estado controla todas as armas, as pessoas estão à mercê do Estado. Tudo que elas podem fazer é implorar.
        Homens que não tem permissão e acesso aos meios de combater a tirania não são mais homens livres. Eles são súbditos, possivelmente até escravos. Um país onde o povo não tem o poder que importa não pode mais se chamar um país livre. Um Estado onde o povo precisa confiar na benevolência de uma pequena classe toda-poderosa que mantém controlo completo e monopólio da violência é um Estado Policial.
       O Estado Policial controla as armas, e usa as armas para te controlar. Defensores do controlo de armas estão, efectivamente, a exigir um Estado Policial. Acho que deveríamos chamá-los assim. Deveríamos começar a referir-nos a eles como “defensores do Estado Policial”, porque um Estado Policial é essencialmente o que eles estão a pedir. Os americanos hoje estão distraídos por ideias superficiais acerca do que a liberdade significa. Para muitos, “liberdade” significa legalizar a erva e o casamento gay. Nenhuma destas “liberdades” ameaça o Estado Policial. De qualquer formas — nossos manipuladores dirão — fique pedrado e case com seu namorado gay se isto te fizer sentir “livre”. Só não te oponhas a nossa autoridade crescente e intrusiva, nem ameaces nossos interesses financeiros. Dê-nos as tuas armas, e nunca mais digas BASTA de um modo que importe. É para o vosso próprio bem! Não queremos que vocês se magoem ou magoem-se uns aos outros.


Jack Donovan 

FONTE

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Quinze factos que provavelmente nunca soube sobre a vitamina D e exposição solar

(Compilado por Mike Adams, com base em uma entrevista com o Dr. Michael Holick, autor do livro “Vitamina D – Como um tratamento tão simples pode reverter doenças tão importantes”)

drholickA vitamina D evita a depressão, osteoporose, cancro da próstata, cancro da mama e até mesmo os efeitos do diabetes e da obesidade. A vitamina D talvez seja o nutriente mais subestimado no mundo da nutrição.
Isso provavelmente por ela ser “gratuita”: o seu corpo a produz quando a luz solar atinge a sua pele. As empresas farmacêuticas não podem vender-lhe a luz solar, por isso não há promoção dos seus benefícios à saúde.


A maioria das pessoas não sabe destes factos verdadeiros sobre a vitamina D:

  1. A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição e radiação ultravioleta da luz solar natural.
  2. Os saudáveis raios de luz solar natural que geram a vitamina D na sua pele não atravessam o vidro e, por isto, seu organismo não produz vitamina D quando está no carro, escritório ou em casa.
  3. É quase impossível conseguir quantidades adequadas de vitamina D a partir da dieta. A exposição à luz solar é a única maneira confiável para seu corpo dispor de vitamina D.
  4. Seria necessária a ingestão diária de dez copos grandes de leite enriquecido com vitamina D para obter os níveis mínimos necessários de vitamina D.
  5. Quanto maior a distância da linha do equador e o lugar onde você vive, maior será a exposição ao sol necessária para gerar vitamina D, pois depende do ângulo de incidência dos raios solares. Canadá, Reino Unido, a maior parte dos EUA estão longe do equador e maior parte do Brasil está perto do equador.
  6. Pessoas com a pigmentação escura da pele podem precisar de 20 a 30 vezes mais exposição à luz solar do que pessoas de pele clara para gerar a mesma quantidade de vitamina D. Por isto, também, o cancro de próstata é muito frequente entre homens negros – é a simples deficiência generalizada de luz solar.
  7. Níveis suficientes de vitamina D são essenciais para a absorção de cálcio nos intestinos. Sem vitamina D suficiente, o corpo não pode absorver o cálcio, tornando os suplementos de cálcio inúteis.
  8. A deficiência crónica de vitamina D não pode ser revertida rapidamente. São necessários meses de suplementação de vitamina D e de exposição à luz solar para “reconstruir” os ossos e o sistema nervoso.
  9. Mesmo filtros solares fracos (FPS = 8) bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D. É por isto que o uso constante de protectores solares provoca deficiência crítica de vitamina D.
  10.  A exposição à luz solar não gera a produção excessiva de vitamina D no seu corpo, porque ele se auto-regula e produz apenas a quantidade que necessita.
  11. Se a pressão firme do seu osso esterno dói, você pode estar sofrendo de deficiência crônica de vitamina D.
  12. A vitamina D é “activada” pelos rins e fígado, antes de ser usada pelo organismo e, por isto, doenças renais ou hepáticas podem prejudicar muito a activação da vitamina D circulante.
  13.  A indústria de protectores solares não quer que você saiba da necessidade de exposição ao sol, porque esta revelação significaria a queda nas vendas de seus produtos.
  14.  A vitamina D é um poderoso “remédio” que o seu próprio corpo produz inteiramente de graça e sem necessidade de prescrição médica!
  15. Algumas substâncias denominadas “antioxidantes” aceleram muito a capacidade do organismo para lidar com luz solar, sem que ela nos provoque danos, também permitem que fique exposto ao sol duas vezes mais tempo sem danos. Um exemplo de tais antioxidantes é a astaxantina, poderoso “filtro solar interno”. Outras fontes de antioxidantes similares são algumas frutas (açaí, romã, mirtilo, etc.), algumas algas e alguns crustáceos do mar (camarão, “krill”, etc.)
Doenças e condições causadas pela deficiência de vitamina D:
  • A osteoporose é geralmente causada pela falta de vitamina D que provoca deficiência na absorção de cálcio.
  • A deficiência de vitamina D na infância causa o raquitismo, falta de calcificação dos ossos.
  • A deficiência de vitamina D pode agravar o diabetes tipo 2 e prejudicar a produção de insulina pelo pâncreas.
  • Bebês que recebem suplementação de vitamina D (2.000 unidades por dia) tiveram um risco 80% menor de desenvolver diabetes tipo 1 durante os próximos vinte anos.
  • A obesidade prejudica a utilização da vitamina D no organismo e obesos precisam de duas vezes mais vitamina D.
  • A depressão, a esquizofrenia e os cancros de próstata, de mama ovário e de cólon são frequentes em pessoas com deficiência de vitamina D. Portanto, níveis normais de vitamina D previnem estas doenças.
  • O risco de desenvolver doenças graves como diabetes e ancro é reduzido de 50% a 80% através da exposição simples, à luz solar natural 2 a 3 vezes por semana.
  • A depressão sazonal de inverno, muito comum nos países de clima temperado, é causada por um desequilíbrio da melatonina, devido à menor exposição ao sol.
  •  A vitamina D é utilizada no tratamento da psoríase, doença inflamatória crônica da pele.
  • Deficiência crônica de vitamina D é muitas vezes diagnosticada erradamente como fibromialgia, porque seus sintomas são muito semelhantes: fraqueza muscular e dores.
Estatísticas chocantes da deficiência de vitamina D:
40% da população dos EUA,
32% dos médicos e estudantes de medicina,
42% das mulheres afro-americanas em idade fértil,
48% das meninas de 9 a 11 anos,
até 60% dos pacientes de hospitais,
até 80% dos pacientes do lar de idosos,
76% das mulheres grávidas e
81% das crianças delas nascidas, as quais terão, mais tarde na vida, maior predisposição ao diabete tipo 1, à artrite, à esclerose múltipla e à esquizofrenia.

O que pode fazer:
A exposição sensata à luz solar natural é a estratégia mais simples, mais fácil e ainda uma das mais importantes para melhorar a saúde.
Se mais pessoas lessem estas informações, poderíamos reduzir drasticamente as taxas de várias doenças crônicas.

Recomendo que que leiam o livro, “Vitamina D – Como um tratamento tão simples pode reverter doenças tão importantes“, pelo Dr. Michael Holick, para obter a história completa sobre a luz solar natural. 

Pode encontrar este livro na maioria das livrarias locais ou através da BN.com, Amazon.com, etc.
Nota: Este não é um endosso pago ou um link de afiliado. Apenas recomendado por causa da sua grande importância na prevenção de doenças crônicas e melhoria da saúde, sem medicamentos ou cirurgias.
Este pode ser o
livro mais importante sobre saúde que já leu.

Se mais pessoas compreendessem estas informações poderia-se reduzir drasticamente as taxas de doenças crónicas no país e no mundo. A exposição à luz solar é realmente uma das terapias de cura mais poderosas do mundo, superando de longe os melhores esforços de hoje, a chamada “medicina avançada”.

Não há nenhuma droga, nenhum procedimento cirúrgico e nenhum procedimento de alta tecnologia que chegou sequer perto do surpreendente poder de cura da luz natural.

E pode obtê-la gratuitamente. É por isso que ninguém está a promovê-la, é claro.

Fonte: http://vitaminadbrasil.org

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Sobre o vírus do papiloma humano: Carlos Alvarez Dardet, Catedrático de Saúde Pública da Univ. Alicante

Hace unos años se introdujo en el calendario de vacunación infantil la vacuna contra el virus del papiloma humano (VPH).

Se anunció que protegía contra el cáncer de cuello de útero, pero lo cierto es que es una vacuna inútil y, lo que es peor, peligrosa. Sin embargo, se está poniendo sistemáticamente en nuestro país a niñas de 13 y 14 años, poniendo en peligro su salud.

A continuación el Dr. Carlos Alvarez Dardet, Catedrático de Salud Pública, le cuenta la terrible verdad sobre esta vacuna y los intereses que están detrás de ella. Véalo ahora en este impactante vídeo:



sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Fisga como ferramenta de sobrevivencia

Frequentemente esquecida, a fisga pode ser uma excelente ferramenta para o sobrevencialista.

Hoje em dia, existem muitos modelos de fisgas, desde o mais simples até ao mais complexo, com potencia e precisão excelentes.

Desde logo vemos pontos positivos como ferramenta de sobrevivencia, por exemplo o facto de ser (normalmente) facil arranjar munição em muitos dos terrenos, e quase qualquer coisa serve, pedras, rolamentos, etc.

E é claro, não esquencendo que a fisga, por norma, é pequena e facil de transportar.
Ou não querendo andar com a fisga completa, podemos apenas ter as borrachas na mochila, e quando necessário tentar arranjar material simples para montar e usar uma fisga.

Aqui temos um video que demonstra isso:

Assim, o sobrevivencialista, pode ter uma ferramente polivalente, que lhe permite defender-se e caçar pequenos animais, mantendo-se alimentado.


Uma outra "classe" de fisgas, são as que permitem lançar flechas.
Conhecidas como SlogBow, existem bastantes modelos, com potencia e precisão diferentes.

Estas fisgas podem ser uma mais valia para o sobrevivencialista em determinadas situações, permitindo caçar animais maiores.
É claro, que neste caso perde alguma vantagem da facilidade e rapidez de arranjar munição das fisgas normais, no entanto na maior parte dos casos deve ser possivel recuperar as flechas.
E deverá existir  a possibilidade de fazer flechas no terreno, desde que exista os materias precisos e a habilidade para isso.

Aqui um video que ensinar a fazer uma simples:

Aqui a modificação de uma fisga comercial:

 Umas ultimas palavras:
Treine, treine e treine - é preciso habilidade e precisão para acertar num alvo.
As fisgas são perigosass, por isso tome muito cuidado e todas as medidas de segurança e proteção, para si e para os outros, enquanto as usa. Evite acidentes.

terça-feira, 26 de maio de 2015

A Invasão que vem por aí.

 


No PÚBLICO.pt de ontem dá-se conta de uma reportagem da LUSA sobre o protesto dos pequenos produtores da aldeia transmontana de Duas Igrejas contra a nova lei das sementes que está quase a ser aprovada pelo Parlamento Europeu.
Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e, sobretudo, pela economia e cultura portuguesas. A lei das sementes - que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão.
É uma invasão terrorista que quer queimar a terra para preparar a incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só por serem legalisticamente mais espertos. Pense-se em cada semente como uma palavra da língua portuguesa. Na nova lei colonialista das sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas, legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser ter tarde de mais. E para sempre. Acorde. 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Caos Urbano

Caos Urbano - A Crise e o Estado por António de Sousa Lara




Quando um fenómeno disruptivo abala a ordem social, seja ele de origem natural ou humana, e o sistema não tem capacidade para o resolver de forma autónoma, encontramo-nos perante um cenário de crise, tipicamente gerador de estados de turbulência, instabilidade e imprevisibilidade. Em zonas densamente povoadas, nomeadamente nas cidades, o impacto de uma crise torna-se proporcionalmente avassalador, com os seus efeitos a fazerem-se sentir na população sob a forma de ansiedade, medo e irracionalidade.

Em consequência, os efeitos de destruição e degradação propagam-se aos sistemas, sejam eles políticos, sociais, económicos ou mesmo de segurança, num fluxo contínuo inerente à própria evolução da crise. Instala-se o caos urbano. Proliferam os comportamentos subversivos – mais como produtos da evolução da crise do que como a sua causa – e, a par deles, emergem questões que requerem resposta igualmente pronta.

Como se deverá intervir?
Quem deverá assumir a gestão da crise, travando ou minimizando os efeitos de caos?
Poderá este papel adotar simultaneamente uma vertente preventiva e outra prospetiva?

Partindo de um modelo teórico de evolução da crise, e através da sua aplicação na análise exaustiva de diversos exemplos de crise contemporâneos, este livro apresenta o Estado como a entidade acertada para assumir essa responsabilidade. Ao adotar uma posição preponderante na gestão de crise e caos urbano baseada em estratégias de intervenção delineadas a priori, o Estado deverá ter a capacidade para controlar o impacto destes fenómenos na sociedade, utilizando-os em seu proveito como catalisadores na promoção da coesão social e na manutenção do status quo.

Este livro traz-nos uma nova perspetiva sobre modelos prospetivos que, tornando-se ferramentas ao serviço das Ciências Sociais, lhes conferem maior utilidade na sociedade.

Com Prefácio do General Pinto Ramalho

Ao longo do livro são abordados, os seguintes temas:

    Considerações sobre a Teoria do Caos Urbano;
    A Crise;
    Breve Reflexão sobre o Caos;
    O Modelo Teórico do Desenvolvimento da Crise;
    Casos de Estudo - Análise do Modelo em Crises no Século XXI;
    Violência Urbana (Tópicos para a Construção de um Early Warning System);
    Políticas de Segurança - Desafios e Rumos;
    O Paradigma Securitário versus a Investigação Criminal no Estado de Direito Democrático;
    Educação, Coesão Social e Segurança Pública - O Impacto na Crise e no Caos.





domingo, 17 de maio de 2015

Portugueses andam a comer broa de milho transgénico e nem sabem

O Ministério da Agricultura está a investigar a identificação de milho transgénico na tradicional broa portuguesa. Um projecto científico europeu descobriu vestígios relevantes de milho geneticamente modificado em vários destes produtos, sem que isso esteja devidamente sinalizado no respectivo rótulo.

Dados apurados pelo jornal Público relevam que “a tradicional broa de milho está a ser feita em parte com milho geneticamente modificado, sem que o consumidor tenha disso qualquer conhecimento”.

A situação terá sido detectada no âmbito de uma investigação europeia levada a cabo pelo Projecto Price que estudou 11 países diferentes, incluindo Portugal, no sentido de apurar se os agricultores e os consumidores têm conhecimento de que as matérias-primas e/ou os alimentos que consomem contêm transgénicos.

“Análises a amostras recolhidas nalguns pontos do país revelam que nos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo há broa com milho transgénico em quantidades que obrigam a uma rotulagem específica”, o que não vem acontecendo, conforme atesta o Público.

Em Braga foi detectado quase 12% de milho transgénico na constituição da broa tradicional, enquanto em Viana do Castelo os números chegaram quase aos 10%. No Porto verificaram-se valores próximos dos 5%. Aveiro, Coimbra, Lisboa e Santarém surgem com valores residuais inferiores a 1% neste estudo do Projecto Price.

Quando um produto contém elementos transgénicos em quantidades superiores a 0,9%, é obrigatório que esse dado seja incluído no respectivo rótulo, algo que não estará a acontecer no caso das broas de milho analisadas.

Portugal é um dos poucos países da Europa onde a produção de milho geneticamente modificado se verifica.

Fonte: zap.aeiou.pt

terça-feira, 5 de maio de 2015

"Jade Helm 15": EUA preparam-se para Lei Marcial ou é apenas um exercício militar ?

"Jade Helm 15" será realizado no Texas, Utah, Colorado, Califórnia, Arizona e Novo México de 15 de Julho a 15 de Setembro.

A comunidade americana está a reagir ao anúncio de um exercício militar a ser realizado durante o Verão no território americano.
O exercício chama-se "Jade Helm 15" e será realizado no Texas, Utah, Colorado, Califórnia, Arizona e Novo México, que serão declarados artificialmente no exercício militar como estados "hostis" ou "insurgentes". A divulgação desta informação tem causado reacções em todo o país. Alex Jones, popular locutor texano, comentou a 29 de Março que "isto não é um exercício, é a realidade a acontecer em nome de um exercício". E o Daily Mail cita Jones, advertindo que Jade Helm 15 é simplesmente "um esforço para testar a eficácia de técnicas de infiltração sobre o público americano".

O exercício propõe testar a população diante de um governo impopular e fora do controlo.
Os militares vão trabalhar com forças locais para aplicar as suas directivas de controlar civis e Estados numa pressuposta guerra civil e revoltas de grande impacto. Mas nem todos confiam nesta versão, pelo que o governo federal emitiu um comunicado posterior ao anúncio do exercício justificando que se destina a treinar forças militares para enfrentar cenários de revolta no exterior.

David Hodges, no site Common Sense admitiu que o Jade Helm 15 "é o exercício mais assustador a ocorrer em solo americano desde a Guerra Civil". E adiantou que "este é um ensaio massivo para aplicação da Lei Marcial". O mais assustador é que David, no Common Sense, revelou rumores de haver detenções de jornalistas do media independentes bem como de políticos independentes durante o exercício. O All News Pipeline fala também na possibilidade de confrontos com os rancheiros texanos, tradicionais oponentes ao governo federal.

As críticas ao exercício incluem também os procedimentos de desestabilização e confusão pública a serem incluídos no exercício de dois meses. Nestes procedimentos estão incluídos raids contínuos de aviões durante a noite, que podem impedir o normal funcionamento das localidades, e os disfarces civis que os militares usarão, bem como veículos civis, que podem causar perturbação local.

O exercício prevê a detenção de civis em campos de concentração e o uso de guerra psicológica para afectar os pontos de vista dos prisioneiros. A operação vai contar com forças especiais da Marinha (SEAL's), Operações Especiais da Força Aérea e Comandos do Exército; e conta ainda com equipas especiais de transportes e "parceiros interagências", revelou o comunicado do governo.

Fonte: http://pt.blastingnews.com

terça-feira, 28 de abril de 2015

Fumo do tabaco torna super-bactéria ainda mais agressiva

Uma investigação levada a cabo por investigadores de diversos países descobriu que o fumo do tabaco torna a super-bactéria Staphilococcus Aureus ainda mais agressiva e mais resistente do que ela já é.

Trata-se da mais famosa super-bactéria resistente conhecida e esta equipa de cientistas apurou que, quando é exposta ao fumo do tabaco, fica ainda mais resistente à intervenção do sistema imunitário infectado.

“Já sabemos que fumar afecta a respiração humana e as células imunes e agora mostramos que, por outro lado, o fumo também pode reforçar bactérias invasoras e torná-las mais agressivas”, salienta a líder do estudo, Laura Crotty Alexander, da Universidade de San Diego na Califórnia, citada pelosite Sci-News.com.

A investigação apurou que o fumo do cigarro reforça esta super-bactéria promovendo uma alteração nas paredes das suas células, a um tal ponto que estas se tornam mais eficazes a afastarem os péptidos anti-microbianos, pequenas partículas de proteínas que o sistema imunitário utiliza para despoletar inflamações nas células bacterianas.

E, a quanto mais fumo do cigarro são expostas, mais resistentes se tornam, de acordo com o estudo.

Os investigadores concluíram ainda que estas super-bactérias também se tornaram mais eficientes na invasão e na aderência às células humanas desenvolvidas em laboratório, após a exposição ao fumo do tabaco.

“Os fumadores de cigarros são conhecidos por serem mais susceptíveis a doenças infecciosas. Agora temos provas de que a resistência desta super-bactéria induzida pelo tabaco pode ser um factor de contribuição adicional”, acrescenta Laura Crotty Alexander.

Fonte: zap.aeiou.pt

quinta-feira, 23 de abril de 2015

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Algumas razões para o sobrevivencialista ter um arco

O arco é uma mais valia para qualquer um que tenha interesse em habilidades de sobrevivência primitivas ou sobrevivência urbana moderna, pelo que deve considerar seriamente a compra de um bom arco, e claro, tornar-se competente a usa-lo.
Existem inúmeros tipos e modelos de arcos para escolher, mas para sobrevivência, nós gostamos que seja
um arco que possa ocupar o menor espaço possível, e por isso um arco desmontável é a opção que iremos ver em seguida.

Custo
Existem bastantes modelos com um leque de preços muito amplo, mas um arco desmontável com alguma qualidade deverá conseguir comprar a um valor acessível, e se cuidar bem dele, provavelmente durará muitos e muitos anos. 
Mas não só o próprio arco é acessível, mas as munições (flechas) também o são, porque são reutilizáveis na maior parte das vezes. Com um pouco de prática, também pode fazer as suas próprias flechas, usando madeira ou outros materiais que possa encontrar.

Portabilidade
Desmontável, significa isso mesmo,  que o arco se desmonta em três partes: a secção do  meio e as duas laminas. Por norma é simples de desmontar, e é muito portátil. Ou seja, você  pode levar (esconder) o arco na sua mochila,  Bug Out Bag, ou até coloca-lo  num esconderijo. E é leve, pelo que o seu pouco peso torna-se uma vantagem adicional.

Versatilidade
As modernas flechas são o resultado de uma longa evolução.
Existem flechas de fibra de carbono (muito leves), de fibra de vidro, madeira, aluminiio, etrc. Assim como as pontas, que existem numa enorme variedade para todas as situações e necessidades, desde a caça maior até á pesca.
Uma boa seleção de pontas de flechas podem ser facilmente mantidas numa embalagem adequada, ou no veículo. Também pode (e deve) praticar ao fazer as suas próprias flechas e pontas de flecha, para que em  caso de necessidade o saiba.

Silencioso
Ao contrário das armas de fogo, o arco e flecha é uma arma muito silenciosa.
Haverá muitas ocasiões em que poderá precisar dessa vantagem…

Multi-Uso
Algumas peças do arco desmontável podem ser itens de multiuso, o que é sempre uma mais valia.
A mais óbvia peça multiuso é a corda do arco, que conforme o modelo varia em comprimento, e é muito forte.
Algumas formas de a usar são para fazer fogo (Bow drill),  laços / armadilhas,  para construir um abrigo,  para pescar, etc.
E se leva um arco, então quase de certeza que também leva algumas flechas.
Estas podem ser usadas como lanças para pequenos animais e peixes. Elas também podem ser fixadas a algo mais comprido e usado como uma lança para animais maiores. Essa lança até pode ser usada para auto-defesa.  Muitos outros usos podem ser dados, basta usar a imaginação (e o bom senso)…

Leis

O porte e uso de arco pode estar legislado (em Portugal está).
É importante conhecer a lei do seu país, quais as limitações legais, condições de aquisição, porte e uso.
Se for a uma loja especializada, com certeza que lhe poderão dar todas a informações necessárias e actualizadas.

No entanto, como tudo existem sempre alguns prós e contras do arco e flechas, vejamos:
Prós
• Muito portátil, para uma arma eficaz de longo alcance
• silencioso
• Acessível
• Multi-Uso
• reutilização de flechas
• Poder fazer flechas com vários materiais e no meio da natureza ou em zona urbana
Contras
• requer prática e habilidade para ser eficaz
• as flechas podem ser um pouco complicadas para embalar / transportar

Algo que gostamos no arco e flecha é que requer alguma habilidade para usar. É também algo que transmite um certo respeito, e em que noventa e nove por cento das vezes, é a habilidade que conta para ser capaz de a utilizar de forma eficaz - não o equipamento. E essa habilidade é sua, por isso mesmo que o seu arcoesteja danificado ou quebrado, numa situação de sobrevivência pode fazer um de um pedaço de madeira adequado (ou outro material), assim como as flechas. É claro que fazer um arco e flechas no meio do mato é definitivamente uma última opção.



A preparação é a chave.
Pratique agora para uma possível situação mais tarde.

terça-feira, 10 de março de 2015

Cultivo de cogumelos



O cultivo de cogumelos é uma boa escolha para quem estiver interessado em auto-suficiência e possuir espaço livre dentro de casa ou armazém.
Os cogumelos têm um teor mineral superior ao da carne e contêm mais proteína do que qualquer vegetal com a excepção de certos tipos de leguminosas. 
Outro aspecto positivo na produção de cogumelos (como complemento a uma horta) é a possibilidade de usar resíduos vegetais provenientes da horta como composto para o crescimento dos cogumelos.

Clima
Em tempo quente, pode-se cultivar cogumelos ao ar livre ou dentro de casa sem aquecimento artificial. Durante o Inverno, é necessário garantir uma temperatura ambiente superior a 16ºC. Nunca se deve deixar os cogumelos expostos à luz directa do sol.

Tratamento do substrato
A maioria das espécies de cogumelos cultiváveis podem ser produzidas em composto. No entanto, no caso de algumas espécies como o Shiitake é necessário usar troncos como substrato sendo o processo de cultivo algo diferente.
O cultivo de cogumelos em composto pode ser feito em canteiros, caixas, sacos ou outros recipientes. O método apresentado de seguida consiste no cultivo de cogumelos em caixas usando composto.

Cultivo de cogumelos em caixas
São necessárias caixas com, idealmente, 75cm de comprimento, 25 a 40cm de largura e 10 a 25cm de profundidade. Numa pilha de caixas, deve-se deixar pelo menos 15cm de espaço entre o topo de uma caixa e a base da outra.
É também importante que haja cerca de 10 a 15 furos na base de cada caixa. Caixas de madeira de cedro são bastante boas mas também pode usar outros materiais como fibra de vidro.


Produzir o próprio composto para uma área de cultivo de cerca de 6m2 não é difícil.
Espalhe quatro fardos de palha de trigo em camadas, encharcando-as completamente com água.
Nos 2 dias seguintes, vá deitando mais água ocasionalmente de forma a garantir que a palha se encontre saturada. 
Vai necessitar, também, de 3kg de gipsita (pedra de gesso), 13kg de estrume de galinha e, opcionalmente, 7kg de activador de compostagem (acelera o processo de compostagem).
Quando a palha estiver completamente molhada, espalhe parte desta numa camada de 30cm de espessura numa área de 1,5m2. Espalhe sobre esta camada 1/5 da quantidade total de gipsita, estrume de galinha e activador.
Repita o mesmo processo até obter uma pilha de 6 camadas (1,80m). Se a pilha se encontrar no exterior, cubra-a com um plástico.
Passados 3 a 4 dias, a temperatura no interior da pilha deverá situar-se por volta dos 70ºC. Deixe-a repousar mais 2 dias e depois revire-a de forma a que a parte mais superficial se desloque para o meio da pilha.
Se alguma parte da pilha parecer seca neste reviramento, regue um pouco, apenas o suficiente para humedecer sem que se perca nutrientes importantes. Quando fizer o reviramento da pilha, reconstrua-a com bastante cuidado.
Espere mais 6 dias e revire novamente. Evite regar.
Caso haja zonas mais secas na pilha, adicione uma quantidade mínima de água. Passados mais 4 dias, revire novamente. Se o composto parecer demasiado húmido, adicione mais gipsita.
Espere mais 6 dias e o composto estará pronto.

Inoculação
No final deste processo de compostagem, o composto deve estar consideravelmente seco. Deve consistir em pequenos pedaços de palha apodrecida mas não deve estar pegajoso. Encha completamente cada caixa com o composto, premindo-o bem de forma a ficar compacto.
De seguida, irá precisar de inóculo (semente) dos cogumelos a cultivar. (É usual comprar-se o inóculo, já que a sua produção é um processo algo delicado, devendo ser feito em condições de assepsia de forma a evitar contaminações. Visto se tratar de um tema mais complexo, a produção de inóculo de cogumelos não irá ser abordada aqui.)
Espalhe inóculo em grão ou serradura sobre o composto e cubra com folhas de jornal húmidas.

Manutenção
Até 2 semanas depois da inoculação, deve garantir que a temperatura não desce abaixo dos 16ºC; se se mantiver acima dos 20ºC, ainda melhor. Por outro lado, tenha cuidado para não sobreaquecer. Temperaturas acima dos 32ºC poderão matar o inóculo. Após 3 semanas, poderá começar a ver filamentos brancos do micélio dos cogumelos a crescer no composto. Nesta fase, adicione uma camada de 2-3cm turfa bem humedecida sobre o composto e pressione-a suavemente. Os cogumelos deverão aparecer 3 semanas mais tarde. Dê-lhes um bocado de água e mantenha a temperatura entre 16 e 18ºC.

Colheita
Para colher basta torcer a base do pé do cogumelo e puxar para cima.
Quando parecer que a produção de cogumelos parou, tente-a forçar aplicando uma solução salina diluída. No final, despeje o composto na pilha de compostagem, lave as caixas com uma solução de formaldeído e deixe as caixas ao ar livre durante várias semanas antes de as voltar a usar.

terça-feira, 3 de março de 2015

Urina como recurso para a sobrevivência



 
A urina pode ser útil em situações de sobrevivência. Duas das suas principais utilidades podem ser como um colírio de emergência ou como fertilizante para plantas. A urina tal como sai da uretra é uma solução estéril (a menos que haja alguma infecção na bexiga, rins ou trato urinário) e salina com um pH que ronda os 6 (entre 4.8 – 8.5).    
Isto possibilita a sua utilização como um colírio perfeitamente satisfatório em situações nas quais a água encontra-se indisponível ou é de qualidade questionável. No entanto a urina contém nutrientes que podem favorecer o desenvolvimento de organismos potencialmente prejudiciais, pelo que os olhos devem ser enxaguados com uma solução de ácido bórico ou outro tipo de colírio assim que seja possível.
O volume de eliminação de urina está entre 600 – 1,600 ml/24 horas e cerca de 55 -70 gramas/24 horas de sólidos totais.
Os electrólitos típicos por 24 horas são:
Sódio                                                  130-260 mEq
Cloreto                                               110-250 mEq
Potássio                                               25-100 mEq
Cálcio                                                  100-250 mg.
Magnésio                                              15-300mg.
Fósforo inorgânico                                 9-1.3 g.
      Componentes que contém Azoto
Amónia                                                    20-70 mEq
Creatina                                                   0-100 mg.
Creatinina                                                .8-1.9 g.
Proteína                                                   10-150 mg.
Ureia nitrogenada                                    6-17 g.
Ácido úrico                                                .25-.75 g.
Isso não parece suficiente, mas experimente pegar ¼ de urina e adicionar 3 ou 4 quartos de água e despejar em alguma relva que não foi previamente fertilizada, apenas uma vez, e o resultado será surpreendente. Não use urina sem diluição, porque as doses elevadas de nitrogénio “queimarão” as plantas. Uma vez que a urina é rica em azoto, pode ser adicionada numa pilha de compostagem que seja rica em carbono, mas pobre em nitrogénio.
            Em condições absolutamente desesperadoras a urina pode ser utilizada como bebida, se estiveres com pouca água e em risco de desidratação. Isso não deve ser levado a extremos, mas há seitas religiosas na India que recomendam que as pessoas bebam a própria urina uma vez por dia por razões místicas e não parecem sofrer nenhum efeito negativo. Não cremos que te vás beneficiar das alegadas “vantagens místicas” disto, mas sem dúvida será mantido vivo. É desnecessário dizer que você não poderá depender unicamente de urina para a reposição de líquidos por um longo período de tempo, uma vez que a urina contem substâncias residuais…
            De qualquer forma, a urina pode ser usada para prevenir a desidratação, do mesmo modo que a água do mar ou outras águas salinas ou contaminadas. Você poderá usar água não-potável para arrefecer a sua pele reduzindo a perda de líquidos pela transpiração. Quando a desidratação for iminente, use água salgada para arrefecer a sua pele e roupas.
A frase “racione o seu suor, não a sua água” é a ideia aqui. Cada copo de água que puderes evitar que se perca é tão bom quanto um copo de água adicional que você bebe para se manter adequadamente hidratado.

Autor desconhecido