quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Plantas medicinais: Dente-de-leão (Taraxacum officinale)

O dente-de-leão, planta tão indesejada do ponto de vista agrícola e disseminada por todo o país, possui características medicinais e nutritivas bastante interessantes que, embora fazendo parte da sabedoria tradicional de outrora, com o passar do tempo caíram no esquecimento.

Esta planta é frequentemente encontrada em locais perturbados pelo Homem como campos agrícolas cultivados e incultos, caminhos, baldios, jardins, etc.

As suas folhas são ricas em vitamina A, vitaminas do complexo B, vitamina C e D, assim como cálcio, ferro e magnésio.

Podem ser utilizadas verdes em saladas e sandes (neste caso costuma-se utilizar as folhas mais jovens já que as mais velhas são amargas), mas também podem ser cozidas em sopas.
As raízes, se moídas e torradas, podem ser usadas como um substituto do café sem cafeína (café de dente-de-leão).  As flores podem ser usadas na produção de vinhos.

Em medicina, a planta foi tradicionalmente utilizada como diurético (remoção de excesso de excesso de fluídos) e no tratamento de problemas de digestão associados ao fígado e vesícula biliar.
Tem, também, efeito laxante, estimula o apetite e pode ajudar a baixar a pressão sanguínea.

Efeitos secundários: é raro ocorrer reacções alérgicas.
No entanto, pode causar diarreia, dor de estômago e baixar o nível de açúcar no sangue.

As folhas e flores do dente-de-leão podem ser colhidas da Primavera ao Outono.
A colheita das raízes deve ser feita no Inverno, quando a planta se encontra dormente em estado de roseta e, portanto, com o máximo de reservas energéticas armazenadas nas raízes.


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