Descrição botânica: Planta perene podendo atingir os 60 cm.
Caules erectos e pilosos. Folhas trifoliadas com folíolos ovais de pecíolo
curto. Cor verde-claro na página superior das folhas, geralmente com uma mancha
branca. Página inferior tem uma tonalidade mais esbranquiçada. Estípulas
triangulares. Flores de cor rosada ou, menos frequentemente, esbranquiçadas, em
inflorescências que podem atingir os 3 cm de diâmetro.
Habitats: Prados, orla de bosques, taludes, caminhos.
Perigos conhecidos: Pode ter um efeito tóxico devido
à presença de alcaloides.
Usos alimentícios:
As folhas e as inflorescências de flores jovens podem ser
consumidas cruas ou cozinhadas. As folhas jovens colhem-se antes que a planta
floresça e são usadas em saladas, sopas, etc. No entanto, é recomendado
que sejam cozinhadas. Podem ser desidratadas, moídas e polvilhadas sobre os
alimentos. Contêm 81% de água, 4% de proteína, 0,7% de lípidos, 2,6% de fibra e
2% de cinzas.
A semente ao germinar pode ser adicionada a saladas. Têm um
sabor mais forte do que os germinados de luzerna (Medicago sativa). As sementes contêm compostos que podem inibir a
acção de enzimas que ajudam na digestão de proteínas, mas estes compostos são,
usualmente, destruídos quando a semente germina.
As flores e bainhas secas moem-se e usam-se como farinha. As
flores jovens também se podem comer cruas em saladas.
A raiz pode ser consumida desde que seja cozinhada.
Com as flores frescas ou secas faz-se uma infusão muito
delicada e doce.
Outros usos:
Pode-se obter uma tinta amarela a partir das flores.
Estas plantas são usadas como adubo verde. Como se
tratam de leguminosas, conseguem fixar azoto, nutriente essencial à
fertilidade de um solo. Podem ser semeadas junto a cereais.
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