segunda-feira, 14 de abril de 2014

Armas e munições

                                    

Na sobrevivência, a posse de armas de fogo e munições é fundamental. As armas nesse caso não servem apenas para a defesa, mas tambem para a obtenção de alimentos pelo processo que durante dezenas de milhares de anos pode ter constituido a principal actividade do macho da espécie: A caça. Costumo pensar que a caça é um instinto inato do homem, e que quando o cenário de desmantelamento da sociedade de consumo se apresentar, seremos forçosamente obrigados a dedicar algum tempo à caça, sobretudo na fase inicial da crise, embora saibamos que na fase posterior teremos de nos dedicar mais à pecuária e à agricultura.




     Outro factor importante num cenário de sobrevivência é a auto defesa, sobretudo nos grandes centros urbanos. É possível que dependendo da gravidade da situação, muitas pessoas não consigam abandonar as grandes cidades, sendo forçadas a ficar com a família e pequenos grupos.  Os gangs, algumas comunidades minoritárias já existentes que vivem de acordo com o direito consuetudinário, tratarão de fazer tudo o que esteja ao seu alcance para garantir a sobrevivência dos seus, ou mesmo para afirmarem o seu poder sobre as ruínas de uma sociedade colapsada. E como já estão acostumados à uma existência marginal, não será difícil para estes seguirem seus instintos naturais. E o que você tem a ver com isso? Bem... Você pode ser um obstáculo para o saque, pode estar numa zona privilegiada e alguém pode querer tirar tudo o que você tem, violar o seu cão e matar a sua mulher e filhas. Você deve ter em mente a necessidade de auto defesa. Além de possuir o seu pequeno arsenal, deverá estar física e psicológicamente preparado para agir e reagir caso seja necessário, inclusive treinando os seus entes queridos para defenderem a casa por meio das armas, ou colaborarem na defesa organizada de uma rua, de um edifício ou um ponto estratégicamente favorecido. É claro que não devemos esperar sempre o pior ou o melhor das pessoas, pois em situações como essas, pode acontecer de alguns "heróis" se tornem vilões e "vilões" ajam como heróis, e homens comuns se tornarem verdadeiros líderes enquanto os "líderes" se sentam e choram.


Na sociedade em que vivemos, na qual o sistema micro-gerencia quase todos os aspectos da vida dos cidadãos, sabemos que há restrições cada vez maiores à obtenção de armas de fogo, quiçá pelo temor que um Estado corrupto e as organizações plutocráticas possuem de uma possível (e mesmo justificável) reacção armada por parte dos povos aos quais pauperizam e tiranizam.


 Dadas as dificuldades burocráticas e impossibilidades legais, concluímos que só ha duas maneiras de obter armas e munições: legal ou ilegalmente. Tratemos apenas da primeira, enquanto ainda temos esse direito.

 Em Portugal e na maioria dos países do Mundo Globalizado, os entraves à obtenção de armamento por parte dos civis - como já dissemos - é maior a cada dia que passa. A própria legítima defesa é punível por lei e aberta a contradições judiciais. No entanto, em Portugal os nossos "benevolentes" políticos e legisladores ainda nos permitem algumas "liberdades" (que ainda assim, não teriam sido conquistadas sem a acção de grupos de pressão).

As maneiras legais do civil obter armas de fogo são:

A Licença de Uso e Porte de Arma para Tiro Desportivo e a
obtenção da Carta de Caçador com Arma de Fogo 

É recomendável a posse de ambas, mas em caso de limitações diversas, principalmente financeiras; é mais recomendada a segunda, pois essa é mais abrangente no que toca a obtenção de armas versáteis, (caçadeiras e carabinas) e oferece valiosas instrucções acerca de técnicas de caça, espécies cinegéticas e práticas ambientalmente sustentáveis.

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